Choque x manifestantes: Flávio Dino diz que Estado não pode perder sua “autoridade”
Política

Choque x manifestantes: Flávio Dino diz que Estado não pode perder sua “autoridade”

Governador diz polícia agiu de forma moderada ao dispersar os manifestantes com bombas de efeito moral e spray de pimenta

Em nota distribuída na noite dessa quinta-feira 6, para justificar as ações de truculência da tropa de Choque da Polícia Militar do Maranhão contra manifestantes que ocupavam um dos trechos da Avenida Beira Mar, o governador Flávio Dino, do PCdoB, alegou que o Estado não pode perder a sua "autoridade", e que considera a ação policial "moderada" e "necessária para garantir a ordem e evitar que manifestações violentas impedissem a livre circulação de pessoas".

No centro da imagem abafada por bombas de efeito moral, mãe segura um bebê no colo
Blog do Luís Pablo Instalação do Comunismo?No centro da imagem abafada por bombas de efeito moral, mãe segura um bebê no colo

"A atitude democrática do governo não pode ser confundida com falta de autoridade. Desse modo, o uso de força moderada pela Polícia Militar foi necessária para garantir a ordem e evitar que manifestações violentas impedissem a livre circulação de pessoas na Avenida Beira-Mar", diz trecho da nota.

As cenas de guerra nas proximidades do Palácio dos Leões ocorreram após o governo comunista se negar a auxiliar os manifestantes na  intervenção junto à Justiça para a concessão de um terreno na Vila Nestor II, do município de Paço do Lumiar, pertencente a particular.

Sem terem para onde ir devido à notificação expedida pela Justiça para desocuparem a área do bairro, os moradores resolveram interditar parte da via para chamar a atenção da população e do poder público para a solução do problema. Apesar da manifestação ser toda de ordem pacífica, Dino convocou o Choque para dispersar homens, mulheres e crianças por meio da força bruta.

As cenas lamentáveis, onde até um bebê de colo sofreu ataques de bombas de efeito moral e spray de pimenta lacrimogêneo, foram registradas por dezenas de populares que estavam no local e reprovaram a ação de opressão por parte do governo que, por meio do braço armado do Estado, em menos de um ano, já repete a mesma violência implantada durante os 50 anos do regime anterior.



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