“Caixa 2 = corrupção”, afirma Márlon Reis
Política

“Caixa 2 = corrupção”, afirma Márlon Reis

Para articulador e idealizador da Lei da Ficha Limpa, caixa dois é a mesma coisa que propina. Ele é o autor do livro “O Nobre Deputado”

“Caixa 2 é corrupção qualificada pela lesa pátria”, afirma o ex-juiz eleitoral maranhense e advogado Márlon Reis, um dos principais articuladores e idealizadores da Lei da Ficha Limpa e autor do livro “O Nobre Deputado”.

Alguns minutos antes Reis já havia defendido: “Caixa 2 = corrupção”.

As declarações foram dadas no Twitter, no último dia 13, dois dias após o nome do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), aparecer entre os citados na Lava Jato, maior esquema de corrupção no país já desbaratado pela Polícia Federal. Acostumado a ser palmatória do mundo, o comunista é alvo de pedido de abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ), feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) após autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em seu perfil, além de comentários próprios, Márlon Reis compartilha diversas reportagens de veículos locais, nacionais e internacionais dando conta de que considera caixa dois e propina as mesmas coisas. Recentemente, ele lançou um aplicativo gratuito para celular, o Mudamos (iOS e Android), em parceria com Ronaldo Lemos, que é especialista em tecnologia e inovação e dirige o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS Rio), para colher assinaturas digitais de apoio a projetos de iniciativa popular.

Um dos projetos é a proibição da compra do apoio político.

Além de Flávio Dino, suspeito de haver negociado o recebimento de caixa dois quando ainda era deputado federal, outros maranhenses estão entre os citados na Lava Jato: o senador Edison Lobão (PMDB), o ex-governador e deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) e o ex-procurador-geral do Estado e advogado Ulisses César Martins de Sousa.

A ex-deputada estadual Gardênia Castelo, a Gardeninha (PSDB), atualmente exercendo a função de diretora adjunta da Assembleia Legislativa do Maranhão, teve seu nome envolvido em uma das delações de propinagem, mas não há, até então, abertura de inquérito contra ela.



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