Internautas reagem à crítica de Dino a Bolsonaro: ‘Desvio de dinheiro da saúde = Mortes’
Cotidiano

Internautas reagem à crítica de Dino a Bolsonaro: ‘Desvio de dinheiro da saúde = Mortes’

Comunista classificou medidas polêmicas adotadas pelo presidente da República como ‘agenda da morte’

Usuários do Twitter e do Facebook reagiram fortemente à crítica do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), às medidas polêmicas adotadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), no governo federal.

“Basta da agenda da morte. Mais armas = mortes. Menos educação = mortes. Menos direitos previdenciários para pessoas pobres = mortes. Fim do Mais Médicos = mortes. ‘Lei da selva’ no trânsito = mortes. Legítima defesa por ‘surpresa’ = mortes Essa gente não pensa em VIDAS ??”, postou o comunista.

Os usuários das redes sociais não perdoaram e, utilizando o mesmo mote, apontaram diversos casos que evidenciam caos, má gestão e desvio de recursos públicos na gestão de Dino, que está no segundo mandato consecutivo à frente do Palácio dos Leões.

O ATUAL7 destaca três:

“Estradas esburacadas: mortes”, da usuária Claudina Soares; “Desvio de dinheiro da saúde no Maranhão = Mortes”, do usuário Carlos Junior; e “Estado com maior número de pessoas na miséria = morte”, do usuário Egnaldo Sabino.

Na semana passada, a líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional, deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), foi atacada no Twitter pelo deputado federal e presidente do PCdoB no Maranhão, Márcio Jerry, e por satélites do dinismo na rede social, após publicar vídeo que mostra trecho da MA-204 - que liga a Estrada de Raposa (MA-203) à Estrada de Ribamar (MA-201) - totalmente esburacado. “Uma vergonha. Um desrespeito com o povo. VAI TRABALHAR, GOVERNADOR!”, publicou a parlamentar.

Em relação à saúde, de fato, a gestão de Flávio Dino é investigada por desvio de verba da pasta. O titular da Saúde no governo comunista, Carlos Lula, inclusive, é indiciado pela Polícia Federal e investigado pela Controladoria-Geral da União (CGU), por corrupção. Também tramita contra ele, na Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), procedimento investigatório criminal aberto por iniciativa da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), por suspeita de irregularidades em pagamentos para empresas sem cobertura contratual e/ou procedimento licitatório.

Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) referentes a 2017, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE) em dezembro do ano passado, o Maranhão, de fato, possui o maior número de famílias vivendo em situação de pobreza extrema, permanecendo na liderança do ranking nacional.

Ainda de acordo com o levantamento, 54,1% das famílias maranhenses vivem com menos de R$ 406 por mês, valor baseado na referência internacional do Banco Mundial, que considera como situação de pobreza extrema a linha de 5,5 dólares por dia. Além disso, mais de 81% dos maranhenses não possui saneamento básico adequado; e em 29,2% dos domicílios não há abastecimento de água por rede.



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