Em SP, Ministério Público cobra estudos sobre rodízio copiado, sem estudos, por Dino
Cotidiano

Em SP, Ministério Público cobra estudos sobre rodízio copiado, sem estudos, por Dino

Órgão deu prazo de 48 horas para prefeito apresentar embasamento para adoção da medida contra o novo coronavírus

O Ministério Público de São Paulo deu o prazo de 48 horas para que o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), apresente os estudos que embasam a adoção de rodízio de carros na cidade para enfrentamento ao novo coronavírus.

Na demanda, dentre outras coisas, o órgão requer explicações sobre os objetivos específicos e detalhados que a prefeitura pretende alcançar; como as informações serão divulgadas à população e qual o planejamento adotado para que os profissionais de serviços essenciais, sobretudo os da saúde, não sejam prejudicados, podendo circular livremente pela cidade.

Também sem apresentar qualquer estudo a respeito, ontem 8, o governador Flávio Dino (PCdoB) editou medida provisória determinando o sistema de rodízio em São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar nos últimos quatro dias de lockdown. Além da falta de embasamento científico, Dino admitiu ter apenas copiado a estratégia de Covas.

Apesar da falta de transparência no enfrentamento à pandemia ter maior gravidade no estado, até o momento, o Ministério Público do Maranhão não tornou público se também questionou Dino sobre a falta de estudos para a adoção do sistema de rodízio de veículos.



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