Governo acata proposta de Yglésio sobre adicional de insalubridade para profissionais de saúde
Cotidiano

Governo acata proposta de Yglésio sobre adicional de insalubridade para profissionais de saúde

Aumento passará de 20% para 40% para quem recebe salário de até R$ 2,5 mil. Terceirizados também receberão o valor

O aumento do adicional de insalubridade de 40% para os profissionais de saúde é uma briga de classe que intensificou com a chegada da pandemia do novo coronavírus. Da portaria à UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), os profissionais estão expostos aos riscos de contaminação pela Covid-19.

Nesta sexta-feira 8, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou que aumentará de 20% para 40% o adicional de insalubridade aos profissionais da rede estadual com salário de até R$ 2,5 mil. O cálculo de insalubridade é em cima do valor do salário mínimo. A pauta foi levada ao governo Flávio Dino pelo deputado Yglésio Moyses (PROS), que é médico.

À época, Yglésio explicou que “tal medida se faz necessária porque a própria exposição repetida ao novo coronavírus aumenta o custo de vida desses profissionais em suas casas e com suas famílias”.
Nas redes sociais, o deputado comemorou a conquista. “Foi uma discussão que nós iniciamos junto ao governo do Estado e a gente feliz com o atendimento dessa demanda”, disse.

A medida contempla profissionais da portaria, higiene e limpeza, rouparia, farmácia, serviços gerais, nutrição, psicologia, fonoaudiologia, transporte (motoristas), técnicos em laboratório, técnicos em enfermagem e auxiliares de enfermagem, fisioterapia, recepção e trabalhadores da copa e cozinha.

Funcionários de empresas terceirizadas também receberão o valor.



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