Bira quer cotas em pós-graduação para negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência
Cotidiano

Bira quer cotas em pós-graduação para negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência

Projeto ajuda a evitar portarias como a editada pelo governo Bolsonaro, que tentou acabar com o estimulo de políticas afirmativas dessa natureza

Como política afirmativa, o deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) apresentou, na semana passada, projeto de lei que assegura vagas para candidatos negros, indígenas, quilombolas e com deficiência em programas de pós-graduação das universidades e instituições federais de ensino superior.

A proposta reserva 50% das vagas para estes candidatos, observada a proporção ao total de vagas no mínimo igual à proporção respectiva de pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência na população da unidade da Federação, de acordo com o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O projeto ajuda a evitar portarias como a editada pelo agora ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Abraham Weintraub, que tentou acabar com o estimulo de políticas afirmativas dessa natureza em pós-graduações.

Algumas instituições da rede federal já colocaram em prática essa iniciativa, recentemente a Universidade de Brasília. Outras, desde 2013, como as universidades federais do Rio de Janeiro, de Alagoas, Bahia, de São Carlos e de Goiás também adotaram essa prática.



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