Em menos de 24h, Dino autoriza, proíbe e volta a liberar reabertura de praças de alimentação em shoppings
Cotidiano

Em menos de 24h, Dino autoriza, proíbe e volta a liberar reabertura de praças de alimentação em shoppings

Desnorteio confirma que gestão comunista vem relaxando as medidas de isolamento social sem qualquer base científica

Em menos de 24 horas, o governo de Flávio Dino (PCdoB) autorizou, depois proibiu e, logo após, decidiu voltar a liberar a reabertura de praças de alimentações em shoppings centers no Maranhão.

O desnorteio confirma que gestão comunista vem relaxando as medidas de isolamento social, principal medida de enfrentamento e prevenção ao novo coronavírus, sem qualquer base científica e sob protocolos sanitários de conveniência, controlados por lobby do setor empresarial.

Pela manhã, durante entrevista coletiva, quando a decisão mais recente ainda era a de proibição da retomada desse setor, o próprio Dino declarou que poderia haver o recuo do recuo, pois ainda não sabia que decisão final tomaria a respeito.

“Ao longo do dia de hoje teremos uma resposta; quem sabe, logo depois do almoço”, disse o governador, ao comentar sobre uma reunião que estaria acontecendo naquele momento entre empresários e os secretários estaduais Marcelo Tavares (Casa Civil), Carlos Lula (Saúde) e Simplício Araújo (Indústria e Comércio).

Segundo a decisão de agora, praças de alimentações em shoppings, assim como bares e restaurantes, já podem voltar a funcionar a partir desse sábado 27.

No cronograma anterior, essa reabertura estava agendada para ocorrer somente a partir da próxima segunda-feira 29, mas Flávio Dino não suportou a pressão dos empresários e antecipou a reabertura para este fim de semana, justamente o período em que há maior consumo nesses setores —e, consequentemente, maior aglomeração.

Sem declarar abertamente, alertando não ser tutor da população, mas governador, e usando os próprios pais como exemplo, Flávio Dino revelou que sua gestão está adotando para o combate à pandemia do novo coronavírus o chamado isolamento horizontal. Ou seja: o isolamento apenas de idosos e pessoas com doenças (cardiorrespiratórias, diabetes ou câncer), que são os grupos de risco da Covid-19.

“Não serei eu que direi para uma pessoa ir ou não ir a um restaurante ou a um bar, mas a minha mãe, que tem 82 anos, não irá. Pedi a ela. Meu pai, que tem 88 anos, também não irá. Conversei com ele”, disse, revelando que apesar da liberação já quase total do comércio e serviço não essenciais, não há a segurança que ele tenta vender.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um dos mais fervorosos defensores do isolamento vertical, mas abertamente, sem retóricas se Dino para aparentar o contrário.



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