Número de casos ativos da Covid-19 no Maranhão volta a subir após reabertura de bares e restaurantes
Cotidiano

Número de casos ativos da Covid-19 no Maranhão volta a subir após reabertura de bares e restaurantes

Quantidade de pacientes em isolamento domiciliar ou internados em hospitais estava em queda desde o dia 19

Cerca de uma semana após o governador Flávio Dino (PCdoB) autorizar a reabertura de bares e restaurantes para atendimento presencial, o número de casos ativos da Covid-19 voltou a subir no Maranhão. Por decisão do comunista, do final de maio para cá, já haviam retomado as atividades gradualmente o comércio e indústria em geral, templos e igrejas, academias de ginástica e shoppings.

Segundo boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado da Saúde), divulgado na noite dessa quinta-feira 2, o número de pessoas em isolamento domiciliar ou internadas em hospitais das redes pública e privada já somam 19.090.

Dados compilados pelo ATUAL7 nos boletins da pasta mostram que o aumento teve início no início deste mês, após o estado registrar queda progressiva no número de casos ativos de Covid-19 por cerca de duas semanas.

No último dia 19, quando o estado começou a registrar queda progressiva no número de casos ativos do doença, havia 23.025 pacientes em isolamento domiciliar ou internados em leitos de enfermaria ou de UTI. Esse número chegou a cair para 17.310 no dia 30 de junho, mas voltou a subir nos últimos dois dias.

O aumento de casos ativos ocorre simultaneamente ao aumento de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus.

Desde a reabertura dos bares e restaurantes para atendimento presencial, o número de pessoas que está aguardando resultados dos testes para detecção da Covid-19 no organismo aumentou em mais de 50%. Assim como em relação aos casos ativos, a escalada também ocorreu após a liberação de Flávio Dino para funcionamento do comércio e serviços considerados não essenciais.

Atualmente, a SES tem demorado quase dois meses para apresentar o resultado dos exames do novo coronavírus. Por esta razão, a maioria dos registros vem sendo divulgados apenas quando os pacientes já estão recuperados ou mortos, o que explica o baixo número de casos ativos da doença em relação ao número de pessoas recuperadas.



Comente esta reportagem