A Polícia Federal deflagrou no Maranhão, na manhã desta sexta-feira 11, a Operação Aimará II, com a finalidade de desarticular uma associação criminosa voltada à lavagem de capitais, bens e valores provenientes do tráfico internacional de drogas em São Luís, Barreirinhas e São João Batista.
Por determinação da 1º Vara Federal de São Luís, foram dados cumprimentos a seis mandados de busca e apreensão. Também foi concedida o bloqueio de bens, no valor de R$ 9 milhões, contra todos os investigados. Os nomes não foram revelados.
Segundo a PF, durante os levantamentos, foram verificados a aquisição de diversos imóveis, veículos de luxo e ostentação de uma vida incompatível com a renda declarada pelos investigados aos órgãos fiscais.
Se confirmadas as suspeitas, eles responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, cuja pena é de reclusão, de três a dez anos, e multa.
A ação é uma continuação da Operação Aimará I, deflagrada em novembro de 2014, que desarticulou uma associação criminosa destinada ao tráfico internacional de drogas que agia, também, no Pará e Amazonas. À época, foram cumpridos 12 mandados de prisão, dois mandados de condução coercitiva e 11 mandados de busca e apreensão.
A PF diz que Aimará, nome dado às duas operações, é uma língua falada por mais de dois milhões e meio de pessoas da etnia aimará, principalmente no Peru e na Bolívia. Inclusive, em tais países, a língua aimará é considerada língua oficial. A associação criminosa investigada, no caso, é comandada por dois irmãos peruanos.