Justiça não consegue citar Walter Torre Júnior e Paulo Remy Gillet em processo do Cajueiro
Cotidiano

Justiça não consegue citar Walter Torre Júnior e Paulo Remy Gillet em processo do Cajueiro

TUP Porto São Luís e empresários são réus sob acusação de crimes ambientais

A Justiça do Maranhão tenta, há mais de três meses, sem sucesso, citar os empresários Walter Torre Júnior e Paulo Remy Gillet no processo sobre crimes ambientais na área do Cajueiro, zona rural da capital, para implantação de um terminal portuário privado na região.

Juntamente com a empresa WPR São Luís Gestão e Portos e Terminais Ltda —rebatizada como TUP (Terminal de Uso Privado) Porto São Luís S.A—, ambos são réus na 8ª Vara Criminal de São Luís, sob acusação de crime de descumprimento de condicionantes em licenças e autorizações ambientais.

Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público do Maranhão, os envolvidos praticaram diversas condutas enquadradas na Lei de Crimes Ambientais, como: morte de animais silvestres; danificação de floresta em área de proteção permanente e manguezais; retirada de grande extensão de vegetação; irregularidades no processo de licenciamento ambiental. Indica também o descumprimento das condicionantes impostas nos documentos de licença prévia, licença de instalação e autorizações para supressão de vegetação e captura e transporte de fauna silvestre.

Após buscas da 8ª Vara Criminal de São Luís no sistema INFOJUD (Informações ao Judiciário), foram encontrados novos endereços dos empresários. Nessa quinta-feira 22, foram expedidas novas cartas precatórias.



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