Maranhão segue entre os piores do país em saneamento básico
Maranhão

Maranhão segue entre os piores do país em saneamento básico

Acesso à coleta de esgoto alcança apenas 12,1% dos maranhenses; já o de abastecimento de água atende apenas 56,2% da população

No Maranhão, mais de 87% da população continua sem acesso a sistemas de esgotamento sanitário. O levantamento foi feito pelo G1 com base em dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgados em janeiro deste ano e referentes a 2015, primeiro ano de governo de Flávio Dino (PCdoB), que derrotou o clã Sarney um ano antes sob o discurso da mudança.

De acordo com os dados, apenas 12,1% dos maranhenses têm acesso à coleta de esgoto, o que significa que mais de 5,5 milhões de pessoas ainda utilizam alternativas para lidar com os dejetos no estado — seja por meio de uma fossa, seja jogando o esgoto diretamente em rios.

Quanto ao abastecimento de água tratada, apesar da propaganda feita pelo Palácio dos Leões com dinheiro público para promover o programa Água para Todos, apenas 56,2% da população maranhense é atendida.

Em ambos os serviços, o Maranhão segue entre os piores do país. Pelo levantamento, no que se refere à cobertura de esgoto, das 27 unidades da federação, o estado fica a frente apenas do Piauí, Amazonas, Pará, Rondônia e Amapá. Já em relação ao abastecimento de água, o Maranhão fica a frente apenas do Pará, Acre, Rondônia e Amapá.

saneamento-diferencas-regionais

Os dados do SNIS utilizados pelo G1 são: “Índice de atendimento total de água” e “Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com água”. Os indicadores são os mesmos utilizados pelo Instituto Trata Brasil e são os recomendados pelo Ministério da Cidades para fazer as análises.



Comentários 1

  1. Sergio

    Isso é mais uma herança maldita daqueles wue governaram por 50 anos e nada fizeram pra melhorar a vida dos maranhenses e não do governo que está aí pq como esses dados são do ano de 2015 e ninguém é mágico pra resolver os problemas fe 50 anos em apenas 1ano

Comente esta reportagem Cancelar Resposta