Ana do Gás sugere que Assembleia Legislativa do Maranhão tenha 217 deputados
Política

Ana do Gás sugere que Assembleia Legislativa do Maranhão tenha 217 deputados

Aumento de parlamentares provocaria gastos de quase R$ 31,4 milhões por ano aos cofres públicos

Casal de Santo Antônio dos Lopes continua sendo ignorado pelo governo estadual
Blog do Carlinhos Filho Pré-sal Casal de Santo Antônio dos Lopes continua sendo ignorado pelo governo estadual

Enciumada com o tratamento dado a alguns e dispensado a outros parlamentares do Legislativo do Maranhão, por parte de secretários de Estado e do próprio governador Flávio Dino (PCdoB), a deputada Ana do Gás, do PRB, sugeriu, na manhã dessa terça-feira (24), que a Assembleia abrigue em suas dependências o total de 217 deputados estaduais, sendo um para cada município do estado.

- São muitos colegas e feliz seria o povo se esta Casa tivesse 217 lugares para cada deputado representar o município, porque se discutiriam poderes que são dados no governo, dividindo [deputados] até em alto e baixo clero - defendeu.

A sugestão de Ana do Gás, que geraria gastos de quase R$ 31,4 milhões a mais para os cofres públicos, por ano, só para bancar os salários dos parlamentares, verbas rescisórias, salários dos assessores e custo de manutenção de gabinetes, foi feita logo após a deputada reclamar ter esperado cerca de cinco horas para poder conversar com o secretário estadual de Saúde, Marcos Pacheco, e da negativa do ex-ocupante da mesma pasta, Ricardo Murad, na construção de um hospital do município Santo Antônio dos Lopes, administrado por seu esposo, Eunélio Mendonça, do PSD.

No tocando aos 'cleros', a parlamentar se referia a uma distinção entre os deputados estaduais do Maranhão, feita pelo Executivo do estado por ondem de importância para o governo, e por jornalistas que cobrem a Casa por ordem de desempenho na Assembleia.

Na linha hierárquica, a divisão é feita em deputados que se enquadram no 'altíssimo clero', 'alto clero', 'médio clero', 'baixo clero', 'baixíssimo clero' e o mais rebaixado de todos, o 'pré-sal', onde Ana do Gás estaria encaixada tanto pelo governo e seus secretários, como pelos profissionais da imprensa maranhense.



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