Um dia depois do governador Flávio Dino, do PCdoB, substituir os nomes de escolas que homenageavam responsáveis por crimes de tortura durante o regime ditatorial por de educadores e pessoas da comunidade, homens da Polícia Militar do Maranhão agrediram e prenderam estudantes que participavam de um protesto contra o aumento da passagem de ônibus em São Luís.
A opressão aconteceu por volta das 20h30mim dessa terça-feira (31), em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande, Beira-mar.
De acordo com relatos, sob a alegação de que um dos manifestantes estaria com bombas caseiras em um mochila, os militares teriam algemado o estudante e o conduzido para o camburão, sem sequer abrir a mochila para confirmar a acusação. Um casal que tentou conter o suposto abuso teria sido espancado pelos policiais.
Já dentro do Terminal de Integração, militares sem identificação teriam disparado para o alto e jogado spray de pimenta em outros manifestantes.
Pelo menos dois estudantes foram conduzidos para o 1° Distrito Policial, na Avenida Alexandre de Moura, no bairro do Apicum.
“@Diogotapuio:ah sim meu caro. A culpa da herança… Mas polícia pode bater, se for PMDB, PT, PSOL, PcdoB?” Milícia PM tem q reprimir!
— Marcio Jardim (@marciobjardim) April 1, 2015
A informação é de que a Prefeitura de São Luís, comandada pelo petecista Edivaldo Holanda Júnior, tenha solicitado força policial ao governo Flávio Dino para retirada dos manifestantes das proximidades da sede do Executivo municipal sob a alegação de risco ao patrimônio público.
Único nome do governo a comentar sobre o assunto até o momento, o titular da Secretaria de Esportes e Lazer, Márcio Jardim, defendeu a repressão policial por meio de sua conta pessoal no microblogging Twitter: “Milícia PM tem q reprimir!”.
Abaixo, o momento em que um dos estudantes foi preso pela PM-MA. Observe que, aos 42 segundos da gravação, um policial puxa o estudante pelos cabelos.
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