Governo do MA quer obrigar PMs a andar desarmados em dias de folga
Política

Governo do MA quer obrigar PMs a andar desarmados em dias de folga

Medida ainda não foi anunciada oficialmente, mas já vem sendo discutida abertamente pelo comando da corporação

O governador Flávio Dino, do PCdoB, estuda uma medida no mínimo perigosa para a população e, principalmente, para os policias militares do Maranhão - porém de grande alívio e comemoração para a crescente bandidagem que toma conta de todo o estado.

Ainda não anunciada oficialmente, a medida vem sendo discutida abertamente pelo comando da corporação e visa regulamentar procedimentos para acautelamento de arma de fogo pelos PMs, que podem ser obrigados a andar desarmados em seus dias de folga.

Embora a possibilidade do desarmamento dos militares tenha gerado fortes reações no meio policial, a decisão do governo comunista conta com total apoio do secretário de Estado da Segurança Pública, delegado Jefferson Portela, que condenou a atitude do policial militar Max Muller, que agiu como um PM em um dia de folga, no último sábado (23), ao tentar evitar um assalto em uma casa alugada em Panaquatira, mas não conseguiu evitar a chacina que terminou com a morte de cinco pessoas, entre elas o próprio militar.

Para o titular da SSP-MA, que é civil e saiu do conforto do ar-condicionado de seu gabinete apenas para fazer campanha para a irmã à Reitoria da UFMA, foi a ação de Muller contra os criminosos que deu início ao tiroteio que culminou com as mortes no local.



Comentários 2

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  2. Atahualpa Brenno

    Os investimentos em políticas sociais e na recuperação do serviço público do Maranhão têm sido duramente criticados pelo grupo Sarney, através de seus meios de comunicação. Incomodados com o investimento nas áreas mais críticas da população, o grupo oligárquico passou a atacar o governo Flávio Dino por inverter a ordem de investimentos que eram prioridade para o grupo Sarney.

    Ao escolher investir em áreas que tenham impacto social, como Educação e Qualidade de Vida nos municípios mais pobres, o Governo começa a pôr fim ao cerne do poder oligárquico – a pobreza e a desinformação. Isso causa uma grande urticária nos últimos coronéis políticos do país.

    A começar por cortes nos gastos suntuosos e contratos abusivos herdados da gestão anterior. Muito repetitivamente, o grupo Sarney reclama da falta de recursos destinados ao sistema de comunicação responsável pelo domínio midiático da família Sarney. Antes, nada menos que 80% dos gastos em publicidade eram destinados aos jornais da própria governadora. O corte tem incomodado os antigos donos das verbas, acostumados a lucrar fortemente com o dinheiro público.

    Durante toda a semana passada, dezenas de postagens, matérias e dados distorcidos foram levados a público pelos escrevinhadores da família Sarney. O motivo do corte de grandes contratos de empresas com relações consanguíneas com a cúpula do grupo Sarney é a causa dos ataques mais raivosos disparados contra iniciativas importantes como o programa Mais IDH e melhoria dos serviços de Saúde através de concurso.

    Sem nenhum pudor, o grupo Sarney é também contra ações pela Transparência e pela investigação de possíveis desvios de verbas públicas. Sob o ponto de vista dos representantes da oligarquia, investimentos nessas áreas significa grandes cortes nas veias financeiras por onde corriam verbas públicas ao longo de 50 anos.

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