Primo de Edivaldo Júnior também fatura alto no governo Flávio Dino
Política

Primo de Edivaldo Júnior também fatura alto no governo Flávio Dino

Pedro Ricardo Aquino já levou pouco de mais de R$ 1,5 milhão dos R$ 6,1 milhões que vai receber, em apenas um ano, do governo comunista

Se o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), é um homem de família, o seu tutor e governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), é um sujeito camarada.

Pedro Ricardo Aquino, dono da empresa milionária que vem faturando somas gordas na Prefeitura de São Luís e Governo do Maranhão
Arquivo pessoal Primo do prefeito Pedro Ricardo Aquino, dono da empresa milionária que vem faturando somas gordas na Prefeitura de São Luís e Governo do Maranhão

Em apenas dois meses, de março a maio deste ano, a empresa Clasi Segurança Privada, pertencente ao primo de Edivaldo, Pedro Ricardo Aquino da Silva, já levou o total de R$ 1.561.078,75 (um milhão, quinhentos e sessenta e um mil, setenta e oito reais e setenta e cinco centavos) dos cofres do estado, do total de R$ 4.052.288,19 (quatro milhões, cinquenta e dois mil, duzentos e oitenta e oito reais e dezenove centavos) que garfará da Secretaria de Estado da Educação, comandada pela professora Áurea Regina dos Prazeres, pelo período de um ano.

O contrato chegou a possuir, em sua assinatura inicial, um valor bem menor, de apenas R$ 1.250.922,37 (um milhão, duzentos e cinquenta mil, novecentos e vinte e dois reais e trinta e sete centavos), mas foi engordado no dia 10 de abril, menos de 30 dias após o fechamento do acordo entre o primo do prefeito de São Luís e a secretária Áurea Prazeres.

Além de ganhar com a Seduc, a Clasi Segurança Privada também segurou uma outra verba pública, em contrato emergencial assinado com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) no Maranhão, comandado pelo advogado e ex-sócio de Dino, Antônio Nunes Leitão.

Embora filtros no Portal da Transparência do Governo do Maranhão escondam parte dos pagamentos já efetuados a empresa, Pedro Ricardo Aquino deve levar ainda, até a primeira semana de julho, o total de R$ 2.115.951,36 (dois milhões, cento e quinze mil, novecentos e cinquenta e um reais e trinta e seis centavos) do governo camarada, podendo assinar novos aditivos por mais seis meses, que lhe renderão uma nova bolada de R$ 4.231.902,72 (quatro milhões, duzentos e trinta e um mil, novecentos e dois reais e setenta e dois centavos) dos cofres do estado.

Contratos com a prefeitura

Além dos R$ 6.168.239,55 (seis milhões, cento e sessenta e oito mil, duzentos e trinta e nove reais e cinquenta e cinco centavos) que abocanhou em apenas dois contratos com o governo Flávio Dino - isso não somados os possíveis aditivos -, levantamento realizado pelo Atual7 no Portal da Transparência da Prefeitura de São Luís, aponta que, de janeiro de 2013 até o final do mês de maio passado, o primo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior já levou o total de R$ 47.554.915,45 (quarenta e sete milhões, quinhentos e cinquenta e quatro mil, novecentos e quinze reais e quarenta e cinco centavos) dos cofres da prefeitura.

O dinheiro público vem sendo repassado para a Clasi Segurança Privada e para a outra empresa que Pedro Ricardo Aquino mantém em sociedade com o forasteiro Paulo Cesar Baltazar Viana, a Clasi Comércio e Serviços, sendo a maioria dos contratos assinados por dispensa de licitação.



Comentários 1

  1. Jose

    Enquanto isso, nós que trabalhamos na SEMUS estamos indignados com esta gestão, pois antes das eleições municipais nos reunimos com o candidato Edivaldo Holanda Júnior e o mesmo nos garantiu, em nome de DEUS, que resolverias as nossas reivindicações.
    Solicitamos ao então candidato e prometido por ele que resolveria a situação do Adicional Saúde dos funcionários das unidades de saúde e da vigilância, sendo que uns recebem e outros não, onde o ex-prefeito João Castelo suspendeu provisoriamente através de um decreto (Art. 1° – Fica suspenso temporariamente, a partir da sua publicação, o Decreto n. ° 35.919, de 19 de novembro de 2008, por não haver previsão orçamentária para as despesas ali previstas e por contrariedade à Lei de Responsabilidade Fiscal.
    Art. 2° – Fica criada uma Comissão integrada pelos servidores MARIA ENGRÁCIA FERNANDES LOPES (SEMAD), ANA CRISTINA MAGALHÃES PEREIRA (SEMUS) e DIEGO ROBERT SANTOS MARANHÃO (PGM) para produzir relatório analisando a legalidade do Decreto n. ° 35.919, de 19 de novembro de 2008, incluindo a verificação dos impactos financeiros a possibilitar a adequação orçamentária).
    Pois nunca foi feito comissão alguma e nós ficamos a “ver navios”.
    O Sr Edivaldo nos garantiu que seria revisto a questão para as progressões e titulações como rege o estatuto do servidor, pois a atual gestão municipal recusa a fornecer, o que é de direito alegando: “indeferimento por não haver previsão orçamentária”.
    A última classificação salarial ocorreu em 2007, onde os servidores amargam 14 anos sem reajustes de acordo com os direitos estatutários, retroativos das progressões (vertical, horizontal, difícil acesso e titulação) e melhoria das estruturas e condições de trabalho, entre outros pontos.
    Portanto, creio que solicitar empréstimos ou não utilizar os recursos que estão sendo repassados pelo Ministério da Saúde para pagamento de pessoal é maldade.
    As eleições estão chegando e solicito a todos que têm parentes ou amigos ligados a SEMUS que confirmem o que estou expondo aqui.
    #prontofalei

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