Política

Diretoria da Asfujema nega abandono e falta de transparência da atual gestão

Presidente da Asfujema informou ainda que, por razões de fé e prática cristã, não consume bebida alcoólica

A Diretoria da Associação dos Funcionários da Justiça do Estado do Maranhão (Asfujema) negou, em contato com o Atual7, denúncias de que esteja havendo falta de transparência na prestação de contas e abandono da sede recreativa da entidade, localizada na descida da praia do Araçagy, em São José de Ribamar. No última terça-feira 1, o Atual7 revelou que quatro diretores da Asfujema renunciaram seus cargos, de forma coletiva, sob a justificativa ora negada pelo atual presidente da associação, Benilton Brelaz.

Presidente da Asfujema, Benilton Brelaz nega ter feito alguma das ações denunciadas por diretores contra a sua gestão
Arquivo Pessoal/Facebook Inocente Presidente da Asfujema, Benilton Brelaz nega ter feito alguma das ações denunciadas por diretores contra a sua gestão

A respeito das denúncias de abandono, a Diretoria da Asfujema alega que, desde que assumiu a direção da entidade, no ano de 2012, realizou várias ações na sede da associação, citando como exemplo a instalação de TVs de LED nos chalés com programação de canais fechados, cama box de alta qualidade e frigobares novos. A estrutura predial, alega ainda a atual gestão, também teria sido toda reformada, alcançando as áreas da churrasqueira, da piscina, salão de festa, banheiros e do bar.

Sobre a renúncia dos quatro membros da diretoria - Maria Arlinda Reis de Marques Freitas (diretoria de Convênios), Danilo Carvalho de Sousa (diretoria de Esportes), Francisco José Fernandes (diretoria de Comunicação) e Rivelino Alves Pereira (diretoria de Assuntos Jurídicos -, a atual gestão disse que todos "integram um grupo de oposição",  e prometeu divulgar, "oportunamente", os verdadeiros motivos das renúncias.

A denúncia de falta de transparência na atual gestão financeira da Associação também foi refutada com a informação de que a Assembleia de prestação de contas já estaria sendo providenciada. A entidade, porém, não apresentou prazos, limitando-se a responder que "apenas a prestação de contas do exercício de 2014 está pendente de apreciação pela assembleia dos associados". A demora, alega a Diretoria da Asfujema, se dá por uma sugestão do Conselho Fiscal, "de alguns ajustes técnicos por parte do escritório de contabilidade o que está sendo providenciado". A falta de reuniões também foi negada, sob a afirmação de que basta uma "simples consulta nas atas das reuniões da entidade para verificar-se que estas são realizadas sim" (sic!).

Atribuindo como ato de "deslealdade", mas sem apontar de quem, a Diretoria da Asfujema negou que esteja em dívida com a Central Nacional das Unimed (CNU), "cujo plano antes vinculado a Associação findou em 31/05/2015", informou.

Ainda sobre a denúncia de que havia dado um calote na CNU, a atual gestão informou que os 20 associados mencionados pelo Atual7 "tiveram os seus contratos negados de forma irresponsável e sem qualquer justificativa por parte do plano". Diante disso, alega a Diretoria da Asfujema, os associados prejudicados teriam sido procurados e orientados a utilizarem a assessoria jurídica da entidade.

Sobre uma foto inserida em sua própria página em uma rede social, utilizada pelo Atual7 na veiculação da denúncia - e deletada do perfil de Benilton Brelaz em seguida, o presidente da Asfujema informou que, "por razões de fé e prática cristã", não consume bebida alcoólica.



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