Wellington repercute precariedades na segurança pública em Marajá do Sena
Política

Wellington repercute precariedades na segurança pública em Marajá do Sena

Descaso ganhou as redes sociais após transferência de soldado, de forma arbitrária, para o município

O deputado estadual Wellington do Curso (PPS) repercutiu, nessa terça-feira 3, a situação degradante em que estão trabalhando os militares que atuam no município de Marajá do Sena, quarta cidade mais pobre do Brasil e segundo mais pobre do Maranhão, de acordo com dados do IBGE. O descaso vem sendo denunciado nas redes sociais desde o final de outubro passado, após a suspeita de perseguição ao soldado Diego Silva Paixão, lotado em Bacabal e que foi transferido, de forma arbitrária, para o município. Mais cedo, o Atual7 já havia abordado o tema.

Transferência do soldado Diego Paixão expôs a situação degradante vivida pela polícia em Marajá do Sena
Divulgação Descaso Transferência do soldado Diego Paixão expôs a situação degradante vivida pela polícia em Marajá do Sena

Durante o pronunciamento, Wellington demonstrou preocupação com a inoperância do Estado no setor da segurança pública ao relatar as principais dificuldades enfrentadas pelos policiais de Marajá do Sena. O parlamentar aproveitou ainda para fazer um apelo à Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, da qual é suplente, para que faça uma visita de inspeção em outras cidades do Maranhão, que também sofrem com um sistema de segurança deficitário.

“Homens de bem, sérios, honestos e que estão dando a vida pela segurança pública do nosso estado, estão em locais que não têm o mínimo, o básico de dignidade.Os policiais civis e militares de Marajá do Sena estão exercendo suas atividades em situações degradantes. A viatura disponível no município está quebrada há mais de três meses e as rondas são realizadas em uma motocicleta, o que dificulta, ainda mais, os trabalhos dos PMs. Quando se precisa de condução, os policiais militares têm de levar o preso de moto até a cidade vizinha ou esperar na beira da estrada até aparecer uma carona. O esgoto passa a céu aberto e a tampa da fossa está quebrada, deixando os PMs a mercê de algum problema de saúde, já que eles passam o dia todo sentido o mau-cheiro, dentre tantas outras mazelas. Faço o apelo à Comissão de Segurança desta Casa para que façamos também visita de inspeção, que possamos verificar outras cidades e outros locais onde policiais militares e civis estão trabalhando em situações humilhantes”, ressaltou.



Comentários 1

  1. Maranhense

    Servidores são proibidos de acessar Pleno do TJ com coletes de greve

    "http://gilbertoleda.com.br/arquivos/servidores-sao-proibidos-de-acessar-o-pleno-do-tj-com-coletes-de-greve"

    A presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargadora Anildes Cruz, proibiu hoje (4) servidores do Judiciário de acessar o Pleno da Corte usando coletes em alusão à greve da categoria.

    Os trabalhadores estão parados desde o mês passado, exigindo reposição inflacionária de 6,3%, retroativa a janeiro deste ano.

    Com coletes pretos, eles se dirigiram ao Pleno, onde ocorria sessão comemorativa dos 202 anos do TJ. Mas foram recebidos pelos PMs que realizam a segurança do local e informados de que só subiriam sem o traje.

    A desembargadora alegou, segundo os militares, que a presença dos grevistas, em protesto, causaria constrangimento ao TJ, que recebia na ocasião o ministro maranhense Reynaldo da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    Os servidores, então, optaram por permanecer com os coletes, no corredor de acesso ao Pleno.

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