O governador Flávio Dino (PCdoB) mostrou, ontem 15, que está mesmo disposto a tudo para se alçar ao posto de maior articulador de votos favoráveis a presidente Dilma Rousseff (PT), no processo de impeachment marcado para acontecer neste domingo 17, na Câmara dos Deputados.
Até mesmo trair um acordo com o seu maior padrinho político e co-piloto de seu governo, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Humberto Coutinho (PDT).
Em tratamento em São Paulo contra um câncer e se recuperando de Chikungunya, Coutinho soube que o governador do Maranhão garantiu as duas vagas ao Senado em 2018 pela sua coligação em troca dos votos dos deputados Waldir Maranhão (PP-MA) e José Reinaldo Tavares (PSB-MA), em desacordo com um acerto feito com ele, de que teria uma das duas vagas que ficarão abertas após o fim do mandato dos peemedebistas João Alberto e Edison Lobão.
Com a traição a Humberto Coutinho, o placar da bancada maranhense contrária ao impeachment de Dilma subiu de sete para nove votos, empatando com os que votarão a favor do afastamento da petista.
Além do chefe do Legislativo estadual, embora não tenham recebido a palavra do governador, quem também viu o sonho de ter seu nome cravado na vaga ao Senado pela coligação do comunista foi o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB); o ex-reitor da UFMA (Universidade Federal do Maranhão), Natalino Salgado; e o juiz federal José Carlos Madeira. Todos sonhavam em ter o apoio de Flávio Dino em 2018.
Também está incluído na lista o deputado federal Weverton Rocha (PDT), mas, pela sua aparição em um vídeo, este parece ter abandonado a pretensão como forma de reforçar a garantia das vagas dada por Dino a Waldir Maranhão e José Reinaldo.
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