“É inadmissível o prefeito de São Luís não evitar uma nova paralisação”, diz Wellington
Política

“É inadmissível o prefeito de São Luís não evitar uma nova paralisação”, diz Wellington

Professores entraram em greve por tempo indeterminado na quarta-feira 25. Mais de 85 mil alunos ficarão sem aula em São Luís

O deputado Wellington do Curso (PP) cobrou, na última quarta-feira 25, uma ação rápida e eficiente do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) para acabar com a greve dos professores da rede pública de ensino, iniciada no mesmo dia. Com a paralisação, deflagrada por tempo indeterminado, 85 mil alunos ficarão sem aula em São Luís.

“É inadmissível o prefeito de São Luís não evitar uma nova paralisação, uma vez que muitas escolas começaram o ano letivo atrasado. Tem algumas escolas que nem começaram ainda o ano letivo, estão em atraso”, alertou Wellington.

A greve ocorre após o prefeito se recusar a pagar o reajuste salarial de 11,36% dos docentes, determinado por lei, além de melhorias estruturais nas diversas escolas da capital, que estão em situação precária. O argumento utilizado para o não pagamento teria por base vedação na Legislação Eleitoral, que supostamente permitiria o reajuste em apenas 10,67%, a serem quitados de forma escalonada ou parcelada em três vezes.

Ao se pronunciar sobre as reivindicações dos professores, o deputado do PP chamou atenção para o fato de que esta já é a segunda paralisação dos professores em menos de um ano, pelos mesmos motivos. Para Wellington, isso mostra a falta de compromisso do prefeito com a educação pública municipal.

“Temos aí a segunda paralisação na atual gestão. A primeira greve perdurou mais de cem dias. E é preocupante, por que os professores não querem só o reajuste, querem também qualidade de vida, qualidade de trabalho e esperam as reformas nas escolas, pois muitas escolas estão abandonadas, algumas já fecharam. Então é uma situação bem complexa”, ressaltou.

Wellington fez ainda um apelo ao secretário municipal de Educação, professor Moacir Feitosa, para que aja com atenção e sensibilidade para contornar a situação.

“Contamos com a sensibilidade, com a atenção e com a habilidade do secretário para que ele possa contornar e não prejudicar a população, não prejudicar as crianças. Nós estamos diante de um problema e nós não podemos fechar os olhos, colocar uma cortina sobre esse problema que é gravíssimo. A educação é a única forma de transformar a sociedade. Então, mais uma vez o nosso apelo, a nossa preocupação com a educação e a preocupação com os professores e com a educação em São Luís”, concluiu o parlamentar.



Comentários 6

  1. Isabel

    Nossa, falou Wellington do Discurso, o super experiente em gestão publica, quem ta de fora da pitaco é fácil. Vai trabalhar deputado, deixe de seu oportunismo. Quantas emendas já mandou para ajudar São Luis?

  2. Lourdes

    Por acaso o sr wellington não está a par de leis que proibem a oferta de um reajuste superior a média inflacional? Por acaso ele não sabe das tentativas de acordo que a prefeitura já se dispôs a realizar? por acaso ele não sabe dos interesses de grupos partidários de dentro do sindicato, que simplesmente ignoraram as propostas para esquematizar essa greve? Por favor né sr wellington!!

  3. Antônio

    O DEPUTADO OPORTUNISTA DEFENDENDO UM SINDICATO SEM PRESTIGIO. ELISABETH VAI ACABAR COM A EDUCAÇÃO MUNICIPAL E EDIVALDO VAI LEVAR A CULPA. O PROBLEMA É ELA NÃO O PREFEITO

  4. Carlos

    Esse cara é engraçado, a greve só está de pé por conta de políticos como ele que sustentam a direção desse sindicato pelego a não aceitar a proposta da Prefeitura por uma diferença menor que 1%, justamente pra poder permitir que os adversários da Prefeitura tenham pauta para seu sensacionalismo próximo ao período eleitoral, ai fica com essa historinha!! Me poupe, Welligton!!!

  5. Paula

    Até parece que está preocupado com alunos ou com professores, só quer saber é de holofotes, isso sim!

  6. Ricardo

    Pra quem não vive a realidade dentro das escolas é fácil julgar e vitimizar a gestão de Edivaldo, mas quem está lá sabe o drama, eu trabalho numa escola e não sou professora e acompanhei a peregrinação do sindicato dos professores que foram até Brasília ao MEC denunciar o que se passava o descaso com as escolas algumas estão em situação de abandono dramática, onde trabalho problemas de instalação, falta de lâmpadas, a laje cheia de infiltrações a escola precisa de reforma e ele está deixando esse mandato sem ter dito a que veio na educação, outra coisa não resolveu o problema da merenda escolar continua com a mesma empresa que há 13 anos, inclusive paga menos de um salário mínimo (cerca de R$600,00) para as merendeiras que trabalham 8h por dia, quer mais os vigilantes da PAS segurança passam meses sem receber porque a SEMED não repassa dinheiro para empresa pagá-los, no anexo da UEB Mário Andreazza, na Liberdade, a Cemar chegou a ir lá cortar a luz devido a falta de pagamento... e ainda tem gente que crucifica os professores antes de sair por aí falando bobagens se assegure da realidade circundante, Edivaldo desprezou a Educação e agora diz que vai construir escolas e creches até o fim do ano só que não está reformando nem as que estão em uso atualmente, que o diga o Alberto Pinheiro no Centro há 5 anos fechada e hoje se encontra só mato e lixo.

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