Dilmista, Flávio Dino afirma que ainda vai analisar proposta de Temer
Política

Dilmista, Flávio Dino afirma que ainda vai analisar proposta de Temer

Presidente interino ofereceu a suspensão da dívida dos Estados com a União até o fim do ano. Proposta foi feita durante encontro com os governadores das 27 unidades da federação

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou oficialmente que ainda vai analisar se aceita ou não a proposta feita pelo presidente interino da República, Michel Temer (PMDB), em alongar as dívidas estaduais com a União por mais 20 anos. A informação foi publicação no site de notícias do próprio Palácio dos Leões, alimentado pela Secretaria de Estado de Comunicação e Articulação Política (Secap).

“Após mais uma rodada de negociações, os Estados discutiram a proposta feita pelo Governo Federal para aliviar o pagamento dos passivos. A renegociação das dívidas também alonga em 20 anos os pagamentos dos débitos com a União. A carência concedida nesses primeiros 24 meses será cobrada ao final desse período de desconto (...). O governador Flávio Dino afirmou que o Maranhão vai analisar a proposição da União”, revela a Secap.

A proposta foi feita na segunda-feira 20, no Palácio do Planalto, em Brasília, em encontro de Temer com os governadores das 27 unidades da federação. Pela oferta, os governadores terão também suspendidos, até janeiro de 2017, o pagamento das parcelas mensais das dívidas dos Estados com a União, com descontos graduais de aproximadamente 5,5 pontos percentuais por mês, até junho de 2018.

Dino, como é de conhecimento público, é aliado estridente da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), tendo inclusive atacado Michel Temer de “golpista” por diversas vezes, durante o processo de impeachment na Câmara e quando da chegada do pedido de afastamento da petista no Senado.

Caso decida por não aceitar a proposta feita por Michel Temer — ou mesmo apenas permaneça em oposição cega ao governo federal — o dilmismo do governador do Maranhão pode prejudicar o estado e a população maranhense, que, por grave crise financeira e econômica, já enfrenta com um ano e meio de nova gestão greves dos policiais civis, agentes penitenciários, peritos criminais e funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Maranhão.



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