É de total desespero a luta travada pelo deputado estadual Edivaldo Holanda, o Holandão (PTC), para manter-se na vida pública. Pai do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), o parlamentar vê sua carreira política definhar e estar prestes ao sepultamento com a possibilidade de derrota de seu filho nas urnas em outubro próximo.
O prognóstico foi apresentado ao pai de Edivaldo diante da queda do filho prefeito à cada divulgação de pesquisas de intenção de votos, somada ao alto índice de rejeição e desaprovação da população ludovicense à gestão do pedetista.
Caso a iminente derrota de Edivaldo venha ser confirmada nas urnas, Holandão sabe que, sem a máquina pública nas mãos do filho, as novas regras eleitorais que impedem a doação de empresas e a ausência de apoio do Palácio dos Leões, terá de escolher entre ele e o filho para disputar qualquer cargo eletivo nas eleições de 2018.
O maior exemplo apresentado a Holandão para esse cada vez mais próximo futuro sombrio atende pelo nome de Gardênia Castelo, a Gardeninha (PSDB). Nas eleições de 2014, com o ex-prefeito de São Luís João Castelo (PSDB) fora na máquina, Gardeninha acabou sendo extirpada da Assembleia Legislativa ao tentar fazer dobradinha com o pai.
O próprio Palácio dos Leões, aliás, é quem mais impede a possibilidade de dobradinha dos holandas, já que o governo trabalha para colocar o maior número possível de comunistas, e somente comunistas, na Câmara dos Deputados, tendo como exemplo maior o secretário de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry Barroso.
E como Holandão não conta com o apoio e nem possui qualquer aproximação com o governador Flávio Dino (PCdoB), terá então de abandonar a carreira política em 2018 para que o filho tente, sob a benevolência de Dino, ao menos se segurar na Assembleia.
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