Com alta, Wellington vira alvo de Edivaldo Júnior e Eliziane Gama
Política

Com alta, Wellington vira alvo de Edivaldo Júnior e Eliziane Gama

Consórcio dinista se uniu contra o candidato progressista. MPE faz vista grossa ao uso da máquina pública

O resultado da pesquisa Ibope do último dia 30, confirmado nesse sábado 3, pelo Instituto Escutec, aumentou o nível de ataques e baixarias no embate pela prefeitura de São Luís, sendo que o progressista Wellington se transformou no único alvo na disputa.

Desde que assumiu a segunda colocação em todas as pesquisas da preferência do eleitorado e passou a consolidar seu nome numa disputa de segundo turno, sob orientação do Palácio dos Leões, as cúpulas de campanha dos candidatos Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e Eliziane Gama (PPS) se uniram e passaram a atacar em conjunto o progressista, de forma pessoal, inclusive atingindo seus familiares, como a mãe e um irmão.

Sites, blogs, rádios e até TV que têm contratos – ou proprietários com vínculos empregatícios fantasmas – na Assembleia Legislativa, Governo do Maranhão e Prefeitura de São Luís foram escalados para bater em Wellington, como forma de tentar barrar seu crescimento junto ao eleitoral da capital. Apesar da legislação eleitoral proibir, todos os ataques, inclusive, são imediatamente patrocinados nas redes sociais.

Até mesmo uma reunião convocada pelo Palácio dos Leões, na manhã desse domingo 4, entre cinco blogueiros e o secretário de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry Barroso, foi articulada. No encontro, ficou decidido que Jerry, por ordem expressa do governador Flávio Dino (PCdoB), passa a controlar a campanha de Gama.

Ainda neste sentido, mesmo o Maranhão possuindo um Ministério Público Eleitoral, o uso da máquina pública para intimidar Wellington passou a ser utilizado abertamente, como numa terra sem lei.

Desde a semana passada, documentos de cunho pessoal e intransferível, que não se pode ter acesso se não o próprio titular do imóvel, passaram a ser vazados para essa mídia anilhada.

O plano, eleito pelas cúpulas de Edivaldo e Eliziane como de ataque principal, é macular a imagem de Wellington em razão da empresa Gradual Sistema Potencial de Ensino Ltda, mas conhecida como Curso Wellington, e não o candidato, ter recorrido contra uma autuação pelo Município, em 2010, por suposta divergência do recolhimento de ISS; e em razão da mesma empresa ter questionado uma cobrança de cálculos indevidos e abusivos pelo fato da prefeitura, em vez de recursos técnicos e humanos especializados, ter utilizado a ferramenta do Google Maps para efetivar a cobrança de um tributo.

Para isso, o sistema da Prefeitura de São Luís de São Luís foi acessado pela madrugada, horário completamente fora do expediente de trabalho, conforme print dos documentos vazados, o que confirma o uso da máquina pública contra o candidato progressista.

A ordem, aos olhos inertes do MPE, segundo o ATUAL7 apurou, é “fuzilar” o candidato do 11.



Comente esta reportagem