CCJ debate fim do “efeito cascata” nos salários do funcionalismo público
Política

CCJ debate fim do “efeito cascata” nos salários do funcionalismo público

Mudança sugerida por Roberto Rocha inspirou subemenda de Randolfe Rodrigues

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) pode votar, nesta quarta-feira 23, substitutivo à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 62/2015, que pretende acabar com a vinculação automática entre subsídios recebidos por agentes públicos, como parlamentares e ministros dos tribunais superiores. O substitutivo foi elaborado pelo senador Vicentinho Alves (PR-TO), que substituiu o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como relator da proposta.

A proposta recebeu 13 emendas na comissão. Dessas, Vicentinho resolveu aproveitar, em seu substitutivo, o conteúdo de duas emendas do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), de uma emenda do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e de outra apresentada por ele próprio antes de assumir a relatoria. Também se inspirou em sugestões feitas em subemenda de Randolfe e emenda do senador Roberto Rocha (PSB-MA), todas aproveitadas pelo ex-relator.

No caso da mudança sugerida pelo senador maranhense, Randolfe procurou manter a essência do texto constitucional em vigor e aproveitar, ainda, ajustes feitos no dispositivo pela PEC 62/2015. A intenção foi assegurar a isonomia entre os reajustes dos subsídios do Ministério Público e da Defensoria Pública e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A emenda de Vicentinho tratou de inserir, ainda, a carreira de delegado da Polícia Federal entre as categorias que exercem funções essenciais à Justiça (magistratura, Ministério Público e Defensoria Pública) e foram cobertas pelo dispositivo que trata dos subsídios nos tribunais superiores.

Depois de passar pela CCJ, a PEC 62/2015 seguirá para dois turnos de discussão e votação no Plenário do Senado.



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