Está marcada para o próximo dia 22 a data de novo julgamento do ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), por improbidade administrativa.
No final do mês passado, o tucano teve confirmada pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão, por unanimidade, sentença da juíza da Vara da Fazenda Pública, Ana Lucrécia Bezerra Sodré, que o tornou ficha suja até o ano de 2022. Contudo, pouco mais de duas semanas depois, o próprio colegiado tornou nula a decisão anterior e remarcou o julgamento, ao acolher argumentos da defesa de que, devido a antecipação do julgamento, a parte ré não pode se manifestar.
Madeira e a empresa Limp Fort Engenharia são acusados pelo Ministério Público estadual de haverem celebrado, indevidamente, contrato de prestação de serviços de limpeza urbana da cidade, sem a realização de processo licitatório, sob a alegação de dispensa em razão da emergência da situação.
Para o Parquet, a dispensa configurou burla ao procedimento licitatório e violação aos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, se enquadrando nas condutas descritas pela Lei de Improbidade Administrativa.
A nova análise sobre o caso deu sobrevida política ao ex-prefeito de Imperatriz, que ensaia uma possível candidatura ao Senado ou Câmara Federal em 2018.
Caso o Judiciário venha reconfirmar a decisão tomada anteriormente e condenar Sebastião Madeira à, dentre outras punições, suspensão de seus direitos políticos, ele poderá sonhar com novas eleições somente daqui a cinco anos. Se, porém, os magistrados decidirem por absolvê-lo, o tucano estará livre para entrar na corrida eleitoral majoritária do próximo pleito, inclusive com a possibilidade de já estar no comando do PSDB no Maranhão e de disputar o governo estadual.
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