É complicada a situação da deputada federal Eliziane Gama (PPS). Humilhada nas urnas em 2016 e sem ter como voltar atrás e disputar a reeleição ou tentar voltar para a Assembleia Legislativa do Maranhão, ela tem lutado a todo custo para chamar a atenção do governador Flávio Dino (PCdoB) a fim de que o comunista entre na aventura de ungi-la para a disputa pelo Senado Federal, em 2018.
Como a primeira apelação, de se agarrar no medieval coronelismo gospel, não tem alcançado o resultado esperado, já que Dino demonstrou maior interesse pelo nome do deputado federal black bloc Weverton Rocha (PDT), Gama resolveu neste final de ano adotar um novo — mas conhecido — recurso: o método capachão.
Para agradar e estar sempre próxima do “magnânimo chefinho” [Flávio Dino é o novo capo di tutti capi], Gama tem usado a estrutura de seu mandato para, em vez de divulgar ações próprias, ressaltar os mais diversos aspectos do governo comunista de Flávio Dino.
No puxa-saquismo, a parlamentar tem se sujeitado a tudo: de reaproximação pública com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), a quem tinha como desafeto até o ano passado, a descerramento imaginário de placa, já que mesmo não lhe sendo dado espaço durante inauguração de obras públicas, ela pouco tem se importado em se deixar flagrar com o braço esticado para o nada.
Em nome da permanência no poder, quem precisa de personalidade quando se tem um saco para puxar?!
Eliziane Gama está aí para responder.
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