A demora do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em declarador apoio a deputa Eliziane Gama (PPS) como segundo nome ao Senado Federal na chapa do Palácio dos Leões aponta para a possibilidade de um plano B do comunista para a vaga.
B mesmo, de Bira. Bira do Pindaré (PSB).
Há pouco mais de duas semanas, quando já havia o prenúncio de afastamento entre Dino e o deputado federal José Reinaldo Tavares (sem partido), Bira começou a surgir com força no entorno comunista como possibilidade do chefe do Executivo à Câmara Alta. O socialista, inclusive, chegou a dar entrevistas recentes à mídia local sobre o assunto, afirmando que sabe estar aberta a segunda vaga ao Senado, e que, “se fosse chamado aceitaria a missão na hora”.
No último sábado 24, Tavares confirmou o rompimento com o projeto de poder do governador. Desde então, Gama passou ser a única postulante do grupo, dos que estavam publicamente na disputa, à vaga.
Contudo, quase uma semana depois do ocorrido, mesmo com Gama sem adversários, já que o deputado Waldir Maranhão (Avante) também já não faz mais parte do projeto comunista — ele pode fechar com Eduardo Braide (PMN) —, Flávio Dino segue em silêncio desonesto sobre o assunto.
Pior ainda: tem estimulado, por meio de terceiros, o retorno de Zé Reinaldo ao grupo dinista, mesmo tendo provocado o afastamento do padrinho exatamente por também não querer apoiá-lo para o Senado.
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