Braide destoa da oposição e não assina pedidos de intervenção e de CPI
Política

Braide destoa da oposição e não assina pedidos de intervenção e de CPI

Falta de entrosamento do deputado do PMN com colegas do Parlamento fortalece Flávio Dino

O deputado estadual Eduardo Braide (PMN), que insinua para possível entrada na disputa pelo Palácio dos Leões em outubro próximo, tem mais favorecido o governador Flávio Dino (PCdoB), de quem já foi líder do maior bloco na Assembleia Legislativa, do que caminhado ombreado com a oposição contra a grave descoberta de uso da Polícia Militar do Maranhão para monitorar adversários do governo comunista.

Num atitude completamente estrambólica, Braide entrou em contato na semana passada com o jornalista Ribamar Corrêa para explicar que não assinou o pedido de intervenção federal na Segurança Pública do estado; e que não pôs sua assinatura no requerimento que propõe a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a ilegalidade.

Segundo o próprio parlamentar, sua entrada no caso foi isolada, no sentido de apenas propor que os oficiais da PM supostamente envolvimento com a espionagem sejam ouvidos pelo Palácio Manuel Beckman — requerimento, inclusive, já rejeitado pela maioria esmagadora da Casa.

Apesar de afirmar que o uso da PM para vigiar membros da oposição “é muito grave”, segundo Corrêa, o deputado do PMN avaliou que antes de qualquer ato contra o governo Dino, “é fundamental ouvir os oficiais, que podem dar todas as explicações sobre o assunto”.

Ou seja, destoando de todos os outros deputados estaduais e até federais que fazem oposição ao comunista, com a atitude, Eduardo Braide acabou deixando no ar que duvida da existência da suposta “ordem de espionagem”.

Dino, claro, curtiu.



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