Cooperari II: seis dos 17 alvos da operação estão foragidos
Política

Cooperari II: seis dos 17 alvos da operação estão foragidos

Apenas 11 denunciados já tiveram mandado de prisão preventiva cumpridos. Força-tarefa é formada pelo Gaeco, Polícia Civil e CGU

A Polícia Civil continua em busca de seis dos 17 alvos de mandado de prisão preventiva pela Operação Cooperare II, deflagrada na manhã desta quarta-feira 31, contra uma suposta organização criminosa que teria assaltado R$ 12,9 milhões dos cofres públicos da Prefeitura Municipal de Paço do Lumiar por meio de procedimentos licitatórios e celebração de contratos com a Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços (Coopmar).

De acordo com o promotor de Justiça Marcos Valentim Pinheiro Paixão, do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão, eles não foram encontrados pela força-tarefa, formada ainda pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), e por isso são considerados foragidos.

A primeira fase da Operação Cooperare aconteceu em 2016, quando foi apurado que a Coopmar, ao longo de três anos, recebeu repasses de 17 prefeituras e também da Federação das Administrações Municipais do Estado do Maranhão (Famem), da ordem de R$ 230 milhões. Na época, foram cumpridos mandados de busca, apreensão e de bloqueio de bens, autorizados pela juíza Jaqueline Caracas, da 1ª Vara de Paço do Lumiar.

Apesar da vasta atuação da suposta Orcrim em diversos municípios do Maranhão, somente envolvidos em irregularidades que teriam ocorrido na prefeitura de Paço do Lumiar foram novamente alvo da força-tarefa com mandatos de prisão preventiva.

Os já presos pela Cooperare II foram identificados como Gleydson de Jesus Gomes Araújo, Marcelo Antônio Muniz Medeiros, Raildson Diniz Silva, Marben Costa Bezerra, Hilda Helena Rodrigues da Silva, Carlos Alex Araújo Prazeres, Artur Costa Gomes, Gedian Lima de Macedo, Peterson Brito Santos, Lucas do Nascimento e Aislan Denny Barros Alves da Silva.

Todos tiveram denúncia por lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato aceita, no último dia 17, pelo juiz Francisco Ronaldo Maciel Oliveira, titular da 1ª Vara Criminal do Termo de São Luís, privativa para processamento e julgamento dos crimes perpetrados por Orcrim.



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