Promotoria apura ausência recorrente de Luis da Amovelar Filho em Coroatá

Não comparecimento do prefeito no município pode caracterizar ato de improbidade administrativa

A 1ª Promotoria de Justiça de Coroatá instaurou inquérito civil para apurar a ausência recorrente do prefeito Luis da Amovelar Filho (PT) no município. Se confirmado o não comparecimento do petista na cidade, em tese, caraterizará ato de improbidade administrativa.

O procedimento está aos cuidados do promotor de Justiça Luis Samarone Batalha Carvalho, desde o final do mês de janeiro deste ano.

Diligências investigatórias já foram iniciadas, e determinada a expedição de notificação a Luis da Amovelar Filho, para que se posicione a respeito do caso.

Por se tratar de notificação, ele não é obrigado a se manifestar.

As punições para quem comete e é condenado por improbidade administrativa, dentre outras coisas, são: a perda de função pública, suspensão dos direitos políticos e multa.

O ATUAL7 não conseguiu o contato do prefeito de Coroatá. O espaço está aberto para manifestação.

Prefeito de fato

Em entrevista à Época no ano passado, quando da decisão em primeira instância pela inelegibilidade de Luis da Amovelar Filho, por envolvimento num suposto esquema eleitoral bancado pela verba do programa Mais Asfalto, o pai do petista, Luis da Amovelar, que já foi prefeito de Coroatá e é ficha-suja, declarou que ele é quem comanda a prefeitura no lugar do filho.

“Eu fico à frente [da prefeitura] porque ele é muito jovem e sem experiência”, disse.


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