Flávio Dino eleva piso salarial do professor para R$ 6,3 mil
Política

Flávio Dino eleva piso salarial do professor para R$ 6,3 mil

Anúncio foi feito pelo governador nas redes sociais. Projeto será enviado à Alema nesta segunda-feira 3

O governador Flávio Dino (PCdoB) anunciou, nesta segunda-feira 3, em suas redes sociais sociais, que o piso salarial do professor da rede pública estadual de ensino, que trabalha 40 horas semanais, deve passar para R$ 6.358,66 neste ano.

“Tomei a decisão de repassar 100% dos valores do FUNDEB para a folha de salários, e complementar com recursos próprios do Estado. A essência da aprendizagem reside nos professores. Dessa decisão resulta reajuste de até 17,5% nas menores remunerações (piso)”, publicou.

Segundo Dino, o projeto será encaminhado para a Assembleia Legislativa do Maranhão ainda hoje —mesmo data em que os deputados retomam os trabalhos na Casa.

Com o reajuste, o Maranhão segue como o Estado que melhor remunera o professor em todo o Brasil. Acima, inclusive, no piso nacional, que para 2020 subiu para apenas R$ 2.886,24.



Comentários 2

  1. Jerry

    Ele só não falou qual a porcentagem dos docentes tem 40h, que é o mínimo. A maioria ainda está com 20 h pelas condições de trabalho e escolas muito distantes uma das outras. Tudo o que esse buchudo fizer, é suspeito. O valor que ele se refere do governo federal, R$ 2.886,24 é para nível médio 40h no normal, ou seja, o teto mais baixo. Esse valor que ele diz que o governo do MA pagará, é para o teto mais alto, não é para todos. Tudo para tentar peitar bolsonaro que aumentou o piso primeiro. E ele ainda esta usando dinheiro federal.

  2. José

    Muitos professores estão entrando em colapso (depressão, síndrome do pânico, ansiedade e outras) por conta das medidas ditatoriais desse governador, onde não existe mais folga para professor na semana e na realidade a coisa está feia, tendo em vista que os educadores que estão 20h ultrapassam a carga horária. Se trabalha pela manhã; fica das 7 às 12 horas diariamente na escola acumulando 25 horas semanais, não sendo diferente do turno vespertino e noturno.
    O prejuízo que se desenha é catastrófico, pois o número de aposentadorias por doença relacionadas ao trabalho tende a aumentar, caso o ministério público não tome medidas cabíveis quanto a essa prática de trabalho análoga à escravidão.
    A qualidade de vida está diminuindo entre estes profissionais e famílias estão ficando desassistidas por muitos pais de família, por não terem tempo de cuidar dos seus entes.
    Por outro lado, o sindicato, SINPROESSEMA, não faz a sua parte como deveria. pode ser por serem do mesmo partido político do governador, o PC do B.
    Os professores precisam de ajuda urgentemente!

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