Famem quer permanência da identificação biométrica nas eleições 2020
Política

Famem quer permanência da identificação biométrica nas eleições 2020

Entidade defende que a identificação biométrica afasta qualquer possibilidade de fraude com utilização de título de eleitor por terceiros no processo

O presidente da Famem (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão), Eric Costa, pretende mobilizar outras federações e associações de gestores do país para que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mantenha a identificação biométrica no processo eleitoral de 2020, que por conta da pandemia do novo coronavírus será realizado no dia 15 de novembro.

Segundo Eric Costa, não deve haver retrocesso na conquista da lisura do processo, garantido com auxílio da biometria e de outras ferramentas tecnológicas.

“Nós não podemos abrir mão agora dessas ferramentas, desses mecanismos, que traz segurança para o processo eleitoral. É preciso que a Justiça Eleitoral reconheça se há ou não condições de realizar as eleições”, afirma.

A Famem defende que a identificação biométrica afasta qualquer possibilidade de fraude com utilização de título de eleitor por terceiros no processo. Por meio da impressão digital o eleitor comprova ao mesário ser dele o título que apresenta na secção eleitoral da zona em que exerce seu direito inalienável.

A exclusão da biometria foi decidida pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, a partir da elaboração de uma equipe de médicos dos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein e da Fundação Fiocruz. Segundo o protocolo de segurança, a biometria apresenta elevado risco de contágio pelo fato do leitor digital não permitir higienização frequente.

“O mesmo dedo da biometria vai tocar nas teclas do urna eletrônica, vai pegar na caneta para assinar. Observamos isso com muita preocupação e lamentamos fragilizar. Queremos um processo eleitoral com todas as garantias e menor probabilidade de fraudes, que traduza a vontade da maioria”, argumenta Eric Costa.



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