Yglésio aponta abuso de poder em ato eleitoral de secretários de Dino pró-Rubens Júnior
Política

Yglésio aponta abuso de poder em ato eleitoral de secretários de Dino pró-Rubens Júnior

Primeiro, segundo e terceiro escalão do Governo do Maranhão se reuniram para reforçar campanha de comunista à prefeitura de São Luís. Lei das Eleições veda cessão de servidores e uso de seus serviços para comitês de campanha eleitoral

O deputado estadual e candidato do PROS à prefeitura de São Luís, Yglésio Moyses, apontou crime eleitoral de secretários e dirigentes de órgãos de primeiro, segundo e terceiro escalão do governo de Flávio Dino (PCdoB) que participaram de ato de campanha de Rubens Pereira Júnior ao Palácio de La Ravardière, pelo mesmo PCdoB de Dino.

“Que coisa linda é ver um monte de secretário do governo estadual, muito provavelmente no horário de expediente, fazendo campanha pro Rubinho. Abuso de poder político mandou lembranças… Novas caras, velhas práticas”, postou no Twitter, nessa quarta-feira 4.

A publicação ocorreu poucas horas após o deputado federal Márcio Jerry, presidente estadual do PCdoB e coordenador da campanha de Rubens Júnior, divulgar na rede social o ato eleitoral, em anúncio de tom institucional, identificando os participantes da reunião pelos cargos no Palácio dos Leões, e não como cidadãos comuns.

“Time forte reuniu hoje para reforçar a campanha Rubens prefeito de São Luís. Secretários e dirigentes de órgãos do governo Flávio Dino na campanha rumo ao segundo turno. À vitória!”, publicou.

Ao ATUAL7, Jerry negou que tenha ocorrido abuso de poder político.

“A referência [aos cargos no governo estadual], obviamente, é à ação deles como cidadãos e cidadãs que são e não agindo como secretários e dirigentes”, alegou.

Procurado, o Governo do Maranhão não se manifestou até o momento.

Pela Lei das Eleições, agentes públicos, servidores ou não, não pode ser cedidos e nem usar de seus serviços para comitês de campanha eleitoral de candidato, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado. O que passar disso, pode ser enquadrado como abuso de poder político do candidato, com objetivo de afetar a igualdade de oportunidades entre os concorrentes ao pleito.



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