O promotor de Justiça Carlos Henrique Menezes, da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) do Maranhão, decidiu prorrogar por mais 90 dias o procedimento investigatório criminal que apura se a prefeita de Vitória do Mearim, Dídima Coêlho (MDB), praticou peculato (desvio de recursos públicos feito por funcionário público, para proveito pessoal ou alheio). Ela é esposa do promotor de Justiça aposentado Almir Coêlho Sobrinho.
O procedimento foi instaurado em agosto deste ano, sob apuração da Assessoria Especial de Investigação, subordinada ao órgão máximo do Ministério Público e exclusiva para apurar atos ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro por prerrogativa de função.
Procurada pelo ATUAL7, por e-mail encaminhado ao seu gabinete, Dídima Coêlho não retornou o contato.
A gestora já teve acesso aos autos, por meio do advogado Vítor Alessandro Veiga Salazar, e oitivas marcada para o início deste mês. O ATUAL7 não conseguiu confirmar se houve a tomada do depoimento.
Com a prorrogação do procedimento criminal, o prazo para a conclusão da investigação vai até o final de fevereiro de 2021.
Derrotada nas urnas por Nato da Nordestina (PL), Dídima Coêlho fica no cargo até 31 de dezembro deste ano. Após essa data, com a perda do foro, a investigação deve ser remetida à Promotoria de Justiça de Vitória do Mearim.