TRF-1 decide amanhã se manda para STF ou Justiça Federal do MA inquérito que investiga Braide
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TRF-1 decide amanhã se manda para STF ou Justiça Federal do MA inquérito que investiga Braide

Investigação apura suposto desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Caso tem relação com os fatos apurados pela PF em operação contra a Máfia de Anajatuba

A Segunda Seção do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região vai decidir, nesta quarta-feira 9, sobre qual instância deve continuar tramitando o inquérito da Polícia Federal que investiga o deputado federal Eduardo Braide (Podemos), prefeito eleito de São Luís, em um caso de suposto desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.

A discussão, se os autos devem ser encaminhados para o STF (Supremo Tribunal Federal) ou para a Seção Judiciária Federal do Estado do Maranhão, ocorre em razão de foro privilegiado do parlamentar. À época da abertura do procedimento, ele era deputado estadual.

A sessão, marcada para começar a partir das 14h, será por videoconferência, em ambiente Microsoft Teams. O relator é o desembargador federal Olindo Menezes.

Pela PRR (Procuradoria-Regional da República) da 1ª Região, atua no caso o procurador Ronaldo Meira Albo. A defesa de Eduardo Braide é constituída pela Cavalcante de Alencar Advogados Associados.

Apesar de negar que seja investigado, Eduardo Braide outorgou poderes ao escritório de advogados desde setembro do ano passado. Procurado pelo ATUAL7 por diversas vezes, por meio de sua assessoria, ele não retornou o contato.

A apuração que resultou no procedimento investigatório foi iniciada em fevereiro de 2014, a partir de notícia crime aberta com base em movimentações financeiras atípicas envolvendo Eduardo Braide e as sociedades empresarias Vieira e Bezerra Ltda - ME, A.J.F Júnior Batista Vieira - ME, Escutec - Pesquisas de Mercado e de Opinião Pública Ltda e A4 Serviços e Entretenimento Ltda, todas também alvo do inquérito policial.

A investigação tem relação com fatos apurados pela Polícia Federal e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Maranhão, na operação que desbaratou a chamada Máfia de Anajatuba.



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