O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) confirmou o favoritismo e foi eleito no primeiro turno, nesta segunda-feira 1º, como novo presidente da Casa pelo biênio 2021-2022. Ele teve 57 votos, contra 21 de Simone Tebet (MDB-MS), preterida pelo próprio partido.
Aliado de Jair Bolsonaro (sem partido), Pacheco vai suceder Davi Alcolumbre (DEM-AP), seu padrinho político na disputa. Também contou com o apoio do PT, PDT e da Rede, partidos que fazem oposição ao presidente da República.
A votação foi secreta, por isso não há como identificar quem votou em cada candidato.
A tendência, contudo, é de que o candidato de Bolsonaro tenha contado com os votos de pelo menos dois senadores maranhenses: Roberto Rocha (PSDB) e Weverton Rocha (PDT). Do tucano por ser aliado do presidente e do pedetista por orientação do partido. Weverton, inclusive, organizou um convescote no último domingo 31, que reuniu principalmente apoiadores de Pacheco.
Apenas o Cidadania, de Eliziane Gama, estava fechado com Tebet.
Óbvio que o Weverton deve ter votado em Pacheco porque o senador maranhense tem interesses pessoais, se diz oposição a Bolsonaro só quando lhe é conveniente, mas quando não, quer se mostrar defensor da sociedade. Lembro-me de quando ele participou da sabatina de Kassio Nunes para o STF só faltou babá, pois sabe que o novo ministro é um garantista de primeira hora para os políticos corruptos.
Eu sempre vou me perguntar o que pensa o eleitor na hora de ir sair de casa e votar em certos candidatos cujo único compromisso é consigo mesmo e seus interesses pessoais.