O governador Flávio Dino (PSB) colocou em prática um plano B para garantir a hegemonia de seu grupo político no poder após 2022, do qual está fora o senador Weverton Rocha (PDT).
Na iminência de cassação de seu mandato e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) por supostos abusos de poder nas eleições de 2018, caso o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirme que houve trapaça eleitoral, Dino vai apoiar Felipe Camarão (PT), atual secretário de Estado da Educação, para o comando do Palácio dos Leões no pleito do ano que vem.
Todavia, se o livramento dado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) for mantido pelos ministros em Brasília (DF), e o caso arquivado, a ideia é seguir com o plano inicial: Camarão vice de Brandão, e Dino ao Senado.
Com a estratégia, Flávio Dino pretende evitar que os cofres estaduais caiam nas mãos de Weverton Rocha, investigado por suposto envolvimento em diversos casos relacionados a desvio de recursos públicos e enriquecimento ilícito. Aos mais próximos, o governador maranhense tem repetido que entregar o Palácio dos Leões para o pedetista representaria grave retrocesso para o estado e uma mancha em seu histórico político.
Se Flávio Dino tiver a sua chapa cassada, o maior beneficiado será o Weverton Rocha e isso bagunçará todo o tabuleiro da disputa pelo governo estadual.
O Governador do Maranhão, Dino, está falando asneiras nesse momento, dia 23, às 19:15, como sempre, na BandNews, sobre o 7 de setembro. Dando uma de Santinho do Pau Oco.