Dos três senadores do Maranhão, apenas Eliziane Gama (Cidadania) assina o pedido para abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar suspeitas de tráfico de influência e existência de um balcão de negócios para a distribuição de recursos públicos do MEC (Ministério da Educação). Ela também foi a única representante do estado a integrar a CPI da Covid.
Embora filiado ao PDT, partido de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL), o senador Weverton Rocha recuou da intenção de apoio no ultimo fim de semana, até o momento sem justificar o motivo. Procurado pelo ATUAL7, não respondeu.
Já Roberto Rocha (PTB) é bolsonarista. Ambos são pré-candidatos ao Palácio dos Leões nas eleições deste ano.
Capitaneada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é coordenador da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidente nas eleições deste ano, a CPI do MEC é vista como um fator de desgaste potencial para Bolsonaro, com forte influência nos rumos da eleição presidencial.
A pressão pela instalação da CPI surgiu após a divulgação de denúncias de existência de um balcão de negócios para distribuição de recursos para a educação, esquema que envolveria lideranças partidárias, pastores e liberação de emendas.
Um desses pastores, Gilmar Santos, é próximo de Weverton Rocha, com quem esteve em evento em março, em São Luís.
O escândalo derrubou o ministro da Educação Milton Ribeiro, também no mês passado.
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