Artigo

A “Coisa” e a Omissão dos “Bons”

Artigo de Letícia N. Coelho Cunha

Por Letícia N. Coelho Cunha

Quem não já se perguntou como os grandes marginais da História, como Hitler, floresceram?

Mas claro que foi com o apoio de parte da população e do sistema político do país. Ditadores e marginais de toda espécie nascem e crescem nas nossas vistas e nós nem nos apercebemos da coisa que está se formando.

É o caso da BR 316 no trecho Zé Doca onde está instalada uma ditatura que afeta a dignidade das pessoas. Humilha pais de família e deprecia a comunidade, colocando debaixo da sandália professores e funcionários públicos. Pequenos comerciantes de rua são tratados como lixo e as pessoas em geral não valem nada, pois a perspectiva do dono do poder é rebaixá-los ao máximo, para em dias de eleição serem comprados por ninharia.

Será se alguém sério neste Estado não se pergunta também como um uma pessoa sem expressão ideológica ou intelectual e analfabeta que comprou um diploma de ensino médio numa escola de São Luís, conseguiu alcançar quase 95 mil votos e se jactar de ter gasto 36 milhões nesse projeto. De onde saiu esse dinheiro?

O certo é que as autoridades estão deixando mais uma “coisa” crescer às suas vistas e ninguém faz nada.

É por isso que na cidade de Zé Doca, que ele manda, mandou interditar a TV Cidade por falta de alvará que ele mesmo manda negar, enquanto o ditador é dono de dois canais de TV na cidade. Nenhum bandido gosta de concorrência, exemplo disso é a briga nos morros para fechar a “casa” dos antagonistas. E na terra do seu Zé Doca, nega-se o Alvará da TV Cidade, mas a TV da “coisa” tem Alvará renovado, pois é a “coisa” quem manda. E ontem a “coisa” mandou destruir os cabos de fibra ótica que levavam as imagens instantâneas da TV Cidade retransmissora da Rede TV, até o transmissor, deixando a TV Cidade de Zé Doca, “fora do ar”.

Assim em Zé Doca, só funciona o que a “coisa” quer. E não há a quem reclamar. A ninguém mesmo. Repito: pra ninguém mesmo, pois Ele, O Deus de Zé Doca, é autoridade máxima.

E o bom pra ele é que as pessoas de bem que nos circundam não curtem violência, e a única arma que possuem são velhas canetas ainda com tinta!
O único inimigo de peso e de bala que a “coisa” tinha o vaqueiro rico e galã Patrick, foi excluído do cenário da BR e transformado em canário de gaiola pela competente Polícia Civil do Maranhão, que arranjou um jeito de destruir o “Cartel de Medellín”, mas querendo ou sem querer, fortaleceu o “Cartel de Cali” ou o “Cartel da Coisa”. Dizem isso por aí, que porque o “Javier Pena”, que conduziu o inquérito na BR é amigo íntimo da “Coisa”. E não é que a coisa agora completou o mandonismo na Regional, pois ele conta aos ventos que trouxe agora da terra do Santo vizinha da capital, mais um “Javier Pena” para ser a Autoridade Regional. Ele é quem conta isso, não sou eu.

E o Governador do Estado do Maranhão? Claro que esse precisa de votos para se reeleger, e a “coisa” diz que tem muitos, por isso o governador progressista e de esquerda do nosso Estado nem sabe ou faz de conta que não sabe que a “coisa” é séria mesmo. Tanto é que amanhã vão ser gastos 700 mil reais em Zé Doca, só de festas pra receber S. Excia., e os funcionários públicos já estão “convidados” a recepcionar as autoridades e servi-las água no escaldante calor do Zé Doca, além de bater palmas e sorrir, devidamente e sob promessas de serem todos filmados pra posterior acerto com a “coisa”, que pode gostar ou desgostar da atitude de algum.

Nessa perspectiva, como todos sabem, é certo que tem omissão quanto ao Ditador de Zé Doca, e tem muita gente grande se beneficiando com isso.



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