Abraham Weintraub
Weintraub deixa Ministério da Educação e diz que irá para Banco Mundial
Política

Ele deixa cargo como alvo do inquérito das fake news, que tramita no STF

O economista Abraham Weintraub anunciou, nesta quinta-feira 18, que está deixando o cargo no MEC (Ministério da Educação).

Em um vídeo publicado no Twitter, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Weintraub disse que não queria discutir os motivos da sua saída, e afirmou ter recebido um convite para trabalhar no Banco Mundial. Ambos aparecem visivelmente constrangidos na gravação.

A saída de Weintraub do MEC já era esperada há alguns dias, devido ao desgaste político dele com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), a quem, por duas vezes, se referiu como “vagabundos”.

Weintraub é alvo do inquérito das fake news, que tramita no Supremo, e também de uma investigação no tribunal por racismo, em razão de um comentário sobre a China.

Vélez é demitido do MEC; Abraham Weintraub assume cargo
Política

Nome do economista para a pasta foi divulgado por Jair Bolsonaro no Twitter

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, nesta segunda-feira 8, pelo Twitter, a demissão de Ricardo Vélez do Ministério da Educação (MEC). Segundo o presidente, a pasta passa a ser comandada agora pelo economista Abraham Weintraub.

"Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados", postou.

Ricardo Vélez deixa o comando do MEC depois de uma crise que causou uma sequência de demissões na pasta. graças à falta de sintonia entre militares e olavistas (seguidores do 'guru' de Bolsonaro, Olavo de Carvalho).

Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Weintraub é mestre em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Executivo do mercado financeiro, atuou no grupo Votorantim e foi membro do comitê de Trading da BM&FBovespa. Em 2016, coordenou a apresentação de uma proposta alternativa de reforma da previdência social formulada pelos professores da Unifesp.

Segundo a Agência Brasil, ele já fazia parte do governo de Jair Bolsonaro, atuando como secretário-executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni.