Barão de Grajaú
Em Barão de Grajaú, Gleydson Resende forma oligarquia e tenta eleger tio para prefeitura
Política

Apesar do apego da família ao poder, inelegibilidade alcança apenas parentes até o segundo grau ou por adoção

Eleito e reeleito para a Prefeitura de Barão de Grajaú, o atual prefeito do município, Gleydson Resende da Silva, decidiu apostar na formação de uma oligarquia e tenta eleger para o comando da cidade o ex-secretário de governo de sua gestão, Antônio Carlos Resende da Silva, seu tio.

Apesar do claro apego ao poder, conforme assentado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com base na Constituição, não há inelegibilidade no mesmo território de jurisdição do titular, desde que não seja o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, a disputar o mandato eletivo.

A formação da oligarquia Resende, porém, não é bem uma novidade no PTB.

Comandado nacionalmente pelo mensaleiro e corrupto confesso Roberto Jefferson, no Maranhão, o partido tem como presidente o deputado federal Pedro Lucas Fernandes, que ascendeu na política sob o mesmo regime familiar, capitaneado pelo pai, o suplente de senador e agora pré-candidato a prefeito de Arame, Pedro Fernandes.

Barão de Grajaú e Barreirinhas terão de devolver recursos ao FNS
Maranhão

Prefeituras não cumpriram medidas estabelecidas pelo Ministério da Saúde para implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas nos municípios

As prefeituras de Barão de Grajaú e de Barreirinhas terão de devolver ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) os recursos de antecipação repassados pelo Ministério da Saúde, mas não aplicados na implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) nos municípios. A medida está prevista na Portaria 4.200/2018, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no final do ano passado.

Segundo a normativa, as administrações municipais deixaram de cumprir as medidas estabelecidas pelo Ministério da Saúde em relação a esse incentivo financeiro destinado à implantação dos serviços especializados de saúde bucal.

Barão de Grajaú, que terá de devolver R$ 50 mil, é administrada pelo prefeito Gleydson Resende (PCdoB). Barreirinhas, que terá de devolver R$ 40 mil, por Albérico Filho (MDB).

As gestões municipais deverão realizar a devolução dos recursos por se enquadrarem nas seguintes situações descritas na portaria: não cumprimento do prazo de implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas; não se manifestarem mediante as notificações recebidas via ofícios; e não se manifestarem conforme estabelecido na Resolução da CIT 35/2018.

Os valores deverão ser devolvidos ao FNS acrescidos de atualização monetária determinada em lei, observando o regular processo administrativo.