Cesta Básica
São Luís registra sexto menor aumento no preço da cesta básica em 2018
Economia

Levantamento foi divulgado pelo Dieese nesta terça-feira 8. Considerando apenas o mês de dezembro, houve queda de 0,40% no valor

São Luís teve a sexta menor variação no valor médio da cesta básica, registrada em 5,77%, entre as 18 capitais brasileiras pesquisadas mensalmente, durante todo o ano passado, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo a instituição, as maiores altas ocorreram em Campo Grande (15,46%), Brasília (14,76%) e Belo Horizonte (13,03%). O levantamento foi divulgado nesta terça-feira 8.

Considerando apenas a comparação entre os meses de novembro e dezembro, o combo de bens alimentícios básicos aumentou em 15 capitais do total analisado na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Em São Luís, porém, houve queda de 0,40% no preço, passando para R$ 353,40. Foi a terceira maior retração do País registrada pelo levantamento no período, ficando atrás apenas de Fortaleza (-3,48%) e de Vitória (-1,17%).

No mês passado, a cesta mais cara foi a de São Paulo, que custava, em média, R$ 471,44. Em seguida aparecem, as do Rio de Janeiro (R$ 466,75), de Porto Alegre (R$ 464,72) e de Florianópolis (R$ 457,82).

Produtos

De acordo com o Dieese, entre os 12 produtos que compõem a cesta básica, os preços que mais subiram nesse período foram os do leite integral, tomate, pão francês, da carne bovina de primeira, do arroz agulhinha e da batata. As maiores quedas foram registradas no café em pó e no açúcar.

Salário mínimo

Com base na cesta mais cara do país – a de São Paulo – o Dieese calculou em R$ 3.960,57 o valor do salário mínimo necessário naquele mês para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O valor equivale a 4,15 vezes o salário mínimo vigente à época, que era de R$ 954.

Preço da cesta básica em São Luís reduziu 4,2% em 2017, diz Dieese
Economia

Segundo levantamento, alimentos essenciais podem ser adquiridos ao preço médio de R$ 334,13 na capital maranhense

O custo da cesta básica em São Luís caiu 4,2% no ano passado. No Nordeste, a queda foi de 2,8%, após ter registrado um expressivo incremento de 20,3% no ano anterior, segundo levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), que analisa dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Conforme divulgado pelo Banco do Nordeste, nesta sexta-feira 19, considerando as capitais da região, as maiores reduções em 2017 foram verificadas em Salvador (-5,6%), São Luis (-4,2%), João Pessoa (-3,6%) e Recife (-3,0%). Seguiram Aracaju (-2,6%), Maceió (-1,6%), Natal (-0,6%) e Fortaleza (-0,3%). Atualmente, a pesquisa não está sendo realizada em Teresina.

O Nordeste, segundo o levantamento, continua com a cesta básica mais barata do país.

Na região, o conjunto dos alimentos essenciais (carne, pão, banana, tomate, leite, manteiga, feijão, arroz, farinha, batata, açúcar, café e óleo) pode ser adquirido ao preço de R$ 338,05, em média. Em termos de valores monetários, Fortaleza (R$ 367,45), Maceió (R$ 349,40) e Aracaju (R$ 340,02) possuem as cestas mais caras da Região. Seguem São Luis (R$ 334,13), Recife (R$ 332,15) e Natal (R$ 331,18). João Pessoa (R$ 329,52) e Salvador (R$ 316,65) finalizaram 2017 com as cestas mais baratas do Nordeste.

Ainda especificamente no Nordeste, os produtos da cesta com as maiores variações em 2017 foram: banana (+11,7%) em Fortaleza; pão (+4,5%) em Salvador; leite (+1,6%) em Fortaleza; e carne (+1,0%) em Natal. Os maiores recuos do ano foram verificados no preço do feijão (-40,2%) em Salvador; tomate (-17,0%) em João Pessoa; leite (-12,1%) em Recife; banana (-10,6%) em Salvador; pão (-5,1%) em Aracaju; e carne (-4,5%) em Salvador.