Na série de publicações no Twitter, nesta quinta-feira 21, sobre mudanças no comando de pastas do primeiro e segundo escalão do Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino (PCdoB) anunciou também o nome do ex-suplente de deputado federal Deoclides Macedo (PDT).
Ele será o novo presidente da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar).
Nas eleições de 2018, quando tentou mais uma vez uma cadeira na Câmara dos Deputados, Macedo foi novamente rejeitado pela população nas urnas.
Dino publicou ainda que o servidor de carreira do Tribunal de Justiça do Maranhão, Mayco Murilo Pinheiro, será o novo presidente da Empresa Maranhense de Recursos Humanos e Negócios Públicos (Emarhp), que passa a estar vinculada à Secretaria de Estado de Governo (Segov).
Também anunciou o ex-secretário de Governo do município de Caxias, Catulé Júnior, como secretário estadual de Turismo. Na Secretaria de Cultura permanece Diego Galdino.
Deoclides e Valéria teriam dado aval para a reunião. Deputados do PDT estão insatisfeitos com crescimento de Rogério Cafeteira e Ildon Marques, com ajuda dos Leões, na região
No município de Porto Franco, um dos trajetos da primeira Caravana da Guerreira, a recepção organizada pela família Macedo à ex-governadora e pré-candidata ao Palácio dos Leões, Roseana Sarney (MDB), aponta para o rompimento dos deputados Deoclides Macedo (federal) e Valéria Macedo (estadual) com o governador Flávio Dino (PCdoB). Ou que ambos não conseguem sequer o voto da própria família para o comunista.
Apesar das imagens divulgadas em redes sociais mostrarem apenas Dona Maria de Jesus, Jano e Marcelo Macedo, respectivamente, pais e irmão dos deputados, o encontro teria tido o aval dos parlamentares do PDT, que estão insatisfeitos com Dino.
Segundo apurou o ATUAL7, o descontentamento dos Macedo se dá, principalmente, por dois grandes motivos:
1. O crescimento do deputado estadual Rogério Cafeteira (DEM) na região. Líder do governo na Assembleia Legislativa e postulante à reeleição, ele tem levado diversos serviços e obras dos Leões e por meio da liberação de emendas para os municípios do sul do Maranhão, e com isso pode enterrar Valéria;
2. A perda de território e eleitores para o ex-prefeito de Imperatriz, Ildon Marques (PSB), que disputará para a Câmara Federal em outubro com a ajuda dos Leões, podendo enterrar Deoclides.
Além disso, os irmãos-deputados também não estão satisfeitos com a confiança e diálogo estabelecido por Cafeteira com o atual prefeito de Porto Franco, Nelson Horário (PSD), e Estreito, Cicin Moraes (MDB), de quem são desafetos.
Como são filiados ao partido do deputado federal Weverton Rocha, primeiro pré-candidato ao Senado na chapa dos Leões, Deoclides e Valéria devem ser chamados para esclarecer a reunião da família Macedo com Roseana — que contou ainda com o senador Edison Lobão (MDB), complicando ainda mais a situação de ambos.
Atenta a chamada, Valéria Macedo já estaria, inclusive, se preparando para deixar a legenda.
Com votos da maioria da bancada federal do Maranhão, a Câmara dos Deputados aprovou, entre a noite de quarta-feira 4 e a madrugada desta quinta-feira 5, o projeto de lei n.º 8.703/17, de autoria do Senado, que cria um fundo abastecido com recursos públicos para custear campanhas eleitorais.
Estimado em R$ 1,7 bilhão, o “Fundo Especial de Financiamento de Campanha Eleitoral” será composto por 30% das emendas impositivas de parlamentares, recurso originalmente destinado para obras e serviços nos estados; e pela compensação fiscal paga às emissoras de rádio e de TV pela veiculação da propaganda partidária obrigatória, que agora será extinta. O valor se somará aos cerca de R$ 1 bilhão do atual Fundo Partidário.
Inicialmente, a matéria foi aprovada por votação simbólica, mas um destaque proposto pelo PHS permitiu que o texto fosse votado nominalmente pelos deputados. Com a apreciação concluída e sem alterações no texto oriundo do Senado, o texto segue para sanção presidencial. Para estar em vigor nas próximas eleições, a matéria deve ser sancionada até 7 de outubro, um ano antes do pleito.
Pelo Maranhão, votaram a favor os deputados Alberto Filho (PMDB), André Fufuca (PP), Deoclides Macedo (PDT), Hildo Rocha (PMDB), José Reinaldo Tavares (PSB), Juscelino Filho (DEM), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Victor Mendes (PSD), Weverton Rocha (PDT) e Zé Carlos (PT).
Junior Marreca (PEN), Luana Costa (PSB) e Pedro Fernandes (PTB) votaram contra a criação do fundo.
Os deputados Aluísio Mendes (Podemos), Cléber Verde (PRB), Eliziane Gama (PPS), João Marcelo (PMDB) e Waldir Maranhão (Avante) estavam ausentes na votação.
O deputado federal Julião Amim (PDT) descumpriu um acordo de boca que havia feito com o também pedetista Deoclides Macedo e permanece ocupando a cadeira na Câmara dos Deputados.
O acerto era para que Amim abrisse a vaga, assim que Macedo resolvesse pendências junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação a contagem de seus votos. O que ocorreu desde outubro do ano passado e foi confirmado no início de fevereiro deste ano.
A confiança de que esse entendimento seria cumprido era tamanha que, até mesmo carta aberta aos seus leitores, em especial aos da população do município de Porto Franco, Deoclides Macedo chegou a emitir, entre sorrisos abertos de uma orelha à outra, já declarando que voltaria à Câmara Federal.
Contudo, cinco meses depois, Julião Amim resolveu esquentar a cadeira de deputado e continuar controlando a Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres) direto de Brasília.
O ex-prefeito do município de Porto Franco, Deoclides Macedo (PDT), teve declarado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, nessa quinta-feira 24, o retorno à condição de primeiro suplente da Coligação PDT/PTC/PROS. Com isso, ele deve reassumir, nos próximos dias, o mandato de deputado federal. O ato acontecerá após o também pedetista Julião Amim pedir licença do mandato, o qual tomou posse de forma protocolar, nesta sexta-feira 25.
No início de agosto deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a apreciação final das contas de prefeitos deve ser feita pelas Câmaras Municipais, não pelos Tribunais de Contas dos Estados. Em outubro, Macedo teve deferido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de forma monocrática, recurso que validou o seu registro de candidatura, bem como todos os seus votos obtidos na eleição de 2014. No mesmo mês, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão recontou seus votos, após a decisão do TSE. A ação acabou tirando o mandato o deputado Alberto Filho (PMDB-MA), que passou à condição de primeiro suplente da Coligação PMDB/DEM/PTB/PV/PRB/PR.
Como Julião Amim decidiu com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que permanecerá no comando da secretaria estadual do Trabalho e Economia Solidária, Deoclides Macedo assumirá o mandato em seu lugar.
Em mensagem encaminhada aos mais de 56 mil eleitores que lhe confiaram o voto, Macedo declarou que se sente “honrado” ao retornar “à condição de deputado federal”. “Foi uma árdua luta jurídica para reafirmar a vontade soberana do voto popular. (...) O Maranhão tem pressa, os desafios são enormes e a Região Sul do estado sabe que contará com um representante tenaz e obstinado em defesa dos interesses da população”, disse.
Em 2015, Deoclides Macedo chegou a assumir o mandato na Câmara dos Deputados por cerca de dois meses, mas acabou tendo julgado improcedente medida cautelar interposta por ele no fim do mês de janeiro daquele ano. A confusão acabou encerrada, por fim, após a decisão do STF e do TSE.
Alberto Filho fica, Davizinho volta
Apesar de ter caído para a primeira suplência após a decisão do STF, o peemedebista Alberto Filho segue no mandato. Isso ocorre em razão do deputado federal Sarney Filho (PV) ter saído de licença para ocupar o cargo de ministro do Meio Ambiente no governo Michel Temer.
Com isso, quem deixa a Câmara e volta para casa é o segundo suplente de sua coligação, Davi Alves Silva Júnior, o Davizinho (PR).
Nenhum dos 18 deputados federais ou dos três senadores maranhenses foi lembrado entre os melhores do Congresso Nacional, de acordo com o resultado final do Prêmio Congresso em Foco 2015.
Edilson Rodrigues/Agência Senado Nenhunzinho Acusação de envolvimento em propinagem pode ter sido motivo que levou Lobão a não ganhar sequer um mísero voto
O Prêmio é dividido em sete categorias - Parlamentares do Futuro; Defesa da Agropecuária; Defesa da Cidadania e da Justiça Social; Combate à Corrupção e ao Crime Organizado; Profissionalização da Gestão Pública; Deputados Mais Bem Avaliados pelos Jornalistas e Senadores Mais Bem Avaliados pelos Jornalistas - e teve o resultado geral divulgado nessa quinta-feira 8.
Na categoria “Melhores Deputados", Jean Wyllys (PSOL-RJ) foi o deputado federal mais bem avaliado pelo público. Essa categoria classificou 20 deputados. Com 19.809 votos para essa categoria, esta é a terceira edição do prêmio em que o deputado pelo Rio de Janeiro recebe a homenagem. Ele foi o deputado mais votado nas edições de 2013 e 2012.
Além da premiação na categoria geral, Jean Wyllys também foi o mais votado na categoria “Parlamentares de Futuro”, que homenageou deputados e senadores com menos de 45 anos, “Defesa da Cidadania e da Justiça Social”, e foi o segundo deputado mais bem avaliado pelos jornalistas que cobrem o Congresso Nacional.
Já na categoria “Melhores Senadores”, foi classificado o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). Ao todo, 10 senadores foram classificados. Com 19.427 votos do público para essa categoria, esta é a quinta edição do prêmio em que é homenageado. O parlamentar também foi homenageado em outras duas: “Defesa da Agropecuária" e “Defesa da Cidadania e da Justiça Social”, em que ficou em terceiro lugar.
Maranhão
Pras bandas do Maranhão, os três deputados federais maranhenses mais bem votados - se é que se pode considerar boa votação - foram: Aluísio Mendes (PSDC), na 74ª colocação, com 494 votos; Cléber Verde (PRB), na 107ª colocação, com 282 votos; e Rubens Pereira Júnior (PCdoB), na 123ª colocação, com 227 votos.
Amargando os últimos três lugares na bancada federal maranhense ficaram: os deputados federais Juscelino Filho (PRP), com 13 votos; Deoclides Macedo (PDT) e João Marcelo (PMDB), cada um com 7 votos, sendo que Macedo não é mais deputado desde março.
Na ordem de senadores, ficou: Roberto Rocha (PSB) no vergonhoso 43º lugar, com 137 votos; e João Alberto (PMDB) no humilhante 50º lugar, o penúltimo na ordem de classificação geral, com apenas 36 votos. Edison Lobão (PMDB), que retornou ao Senado desde janeiro e é acusado de propinagem na Operação Lava Jato, sequer foi citado, pois não ganhou um voto.
Abaixo, os nomes dos parlamentares premiados separados por categoria e ordem de classificação geral:
I – CATEGORIAS GERAIS
Melhores Deputados
1 – Jean Wyllys (Psol-RJ)
2 – Chico Alencar (Psol-RJ)
3 – Eduardo Bolsonaro (PSC-SP)
4 – Ivan Valente (Psol-SP)
5 – Edmilson Rodrigues (Psol-PA)
6 – Onyx Lorenzoni (DEM-RS)
7 – Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
8 – Domingos Sávio (PSDB-MG)
9 – Carlos Sampaio (PSDB-SP)
10 – Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)
11 – Maria do Rosário (PT-RS)
12 – Celso Russomanno (PRB-SP)
13 – Tiririca (PR-SP)
14 – Alessandro Molon (Rede-RJ)
15 – Fernando Francischini (SD-PR)
16 – Delegado Waldir (PSDB-GO)
17 – Pastor Eurico (PSB-PE)
18 – Luiza Erundina (PSB-SP)
19 – Mendonça Filho (DEM-PE)
20 – Antonio Imbassahy (PSDB-BA)
Melhores Senadores
1 – Ronaldo Caiado (DEM-GO)
2 – Romário (PSB-RJ)
3 – Aécio Neves (PSDB-MG)
4 – Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
5 – Magno Malta (PR-ES)
6 – Cristovam Buarque (PDT-DF)
7 – Alvaro Dias (PSDB-PR)
8 – Marcelo Crivella (PRB-RJ)
9 – José Medeiros (PPS-MT)
10 – Paulo Paim (PT-RS)
O agora ex-deputado federal Deoclides Macedo, do PDT, tomou como última ação do mandato, ocorrida na metade da noite dessa quarta-feira (8), votar com outros 11 deputados federais maranhenses a favor do Projeto de Lei n.° 4.330/2004, que regulamenta os contratos de terceirização no setor privado e para as empresas públicas, de economia mista, suas subsidiárias e controladas na União, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios.
Durante sua rápida passagem na Câmara, o pedetista - que além de fazendeiro possui 95% das cotas do Sistema Porto Franquino de Comunicação - fez parte da chamada “bancada patronal”, que defende os interesses do empresariado.
Macedo perdeu oficialmente o cargo na tarde dessa quinta-feira (9), quase um mês depois da vitória judicial do deputado federal Alberto Filho, do PMDB, que finalmente conseguiu tomar posse da Câmara dos Deputados.
Além do agora ex-deputado federal, também fazem parte da "bancada patronal" os maranhenses João Castelo, do PSDB, que é empresário; e Hildo Rocha, do PMDB, que é administrador.
O levantamento feito pelo Atual7 cruzou dados da votação na Câmara Federal com as profissões indicados pelos parlamentares desta legislatura e relacionadas pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) depois da eleição de 2014.
Abaixo, a lista completa da votação feita pelos 18 deputados federais do Maranhão:
A favor
Aluísio Mendes (PSDC), André Fufuca (PEN), Cléber Verde (PRB), Deoclides Macedo (PDT), Hildo Rocha (PMDB), João Castelo (PSDB), João Marcelo Souza (PMDB), José Reinaldo Tavares (PSB), Júnior Marreca (PEN), Juscelino Filho (PRP), Victor Mendes (PV) e Weverton Rocha (PDT).
Contra
Eliziane Gama (PPS), Pedro Fernandes (PTB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Zé Carlos (PT).