DPE MA
DPE também cobra transparência de Dino sobre testes para Covid-19
Cotidiano

Ação pede que SES passe a informar, com atualização diária, quantidade e locais de testes para detectar o novo coronavírus

A DPE (Defensoria Pública do Estado) do Maranhão acionou o governo Flávio Dino na Justiça para obrigar a gestão estadual a informar, com atualização diária, a quantidade que possui em cada unidade da rede pública de saúde de testes rápidos e moleculares (RT-PCR) para detectar o novo coronavírus; a localização dessas unidades; e os critérios de acesso à testagem.

O pedido foi formulado pelos defensores do Núcleo de Defesa do Idoso, da Pessoa com Deficiência e da Saúde da DPE-MA, Benito Pereira da Silva Filho, Cosmo Sobral da Silva e Krisândia Santos Marinho.

“Não bastando os problemas reais gerados pela pandemia, a sociedade maranhense ainda tem que lidar com inconsistência de informações divulgadas pelo governo. Tendo em vista a contradição da quantidade de leitos existentes anunciados pelo governador Flavio Dino em redes
sociais e número real publicado pela SES/MA”, ressaltam os defensores públicos, na ação, sobre os leitos virtuais divulgados pelo governador.

A ação tramita na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que tem como titular o juiz Douglas de Melo Martins, o mesmo que determinou a Dino a decretação de lockdown em São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar.

Também está aos cuidados do magistrado um pedido da Promotoria de Justiça do Idoso, semelhante ao feito pela DPE-MA por falta de transparência, para que a SES (Secretaria de Estado da Saúde) passe a divulgar informações atualizadas e detalhadas sobre testagem, ocupação de leitos e gastos públicos no combate ao novo coronavírus.

Flávio Dino mantém Alberto Bastos no comando da DPE
Política

Ato de nomeação foi assinado nesta quinta 23. Ele foi o mais votado na lista tríplice

O governador Flávio Dino (PCdoB) decidiu manter Alberto Pessoa Bastos no comando da DPE (Defensoria Pública do Estado) do Maranhão. O ato de nomeação foi assinado nesta quinta-feira 23.

Apesar de, em reconhecimento à sua gestão, Alberto Bastos ter sido o mais votado nas eleições virtuais da DPE, a pedido de aliados feito no bastidor, Dino estava inclinado a nomear para o cargo o defensor Murillo Guazzelli, segundo colocado na lista tríplice.

Uma movimentação pública encabeçada pelo deputado estadual Yglésio Moysés (PROS), no entanto, fez o governador repensar o assunto e manter Bastos no comando da DPE.

DPE do Maranhão reduz custos em 92,14% com adoção de transporte por aplicativo
Política

Instituição pública foi a primeira no estado a adotar o procedimento para atender parte das necessidades de deslocamento de defensores públicos e servidores em serviço

A Defensoria Pública do Estado (DPE) do Maranhão conseguiu reduzir em 92,14% os custos com transporte, se comparados os valores gastos em janeiro deste ano e janeiro de 2018.

A informação foi divulgada pela instituição nesta semana, com a explicação de que a redução foi possível graças à adoção de sistema de transporte por aplicativo na região metropolitana de São Luís.

Em janeiro de 2018, quando a Defensoria contava com dois carros locados, foi registrado um custo de R$ 21.658,60, incluindo o aluguel e o custo do combustível utilizado nos veículos. Em janeiro deste ano, porém, os custos com o transporte de passageiro acionado por aplicativo caíram para apenas R$ 1.702,98.

“Com a economia alcançada partir de várias ações como esta do transporte, podemos garantir a aplicação dos recursos em outras áreas, o que possibilitará uma oferta cada vez mais qualificada dos nossos serviços ao cidadão. Além disso, com a retirada de mais dois veículos locados no mês de fevereiro, conseguiremos reduzir ainda mais os custos”, comemorou o defensor público-geral do Estado, Alberto Pessoa Bastos.

A DPE do Maranhão foi a primeira instituição pública no estado a adotar a solução tecnológica para atender parte das necessidades de deslocamento de defensores públicos e servidores que estejam em serviço, visando a redução de gastos.

Segundo a instituição, o sistema de transporte é utilizado durante o dia, em alguns departamentos, e também à noite, durante a vigência dos plantões. Parte da frota locada na capital, que anteriormente contava com sete veículos, foi substituída pelo transporte via aplicativo.

Juiz manda sequestrar R$ 1 milhão do Estado para construção de Centro de Hemodiálise
Política

Recurso garantirá retomada das obras da unidade de Chapadinha, que já tem verba assegurada pelo BNDES e deveria ter sido concluída e entregue desde 2015

Decisão do juiz Guilherme Valente Sousa, da Comarca de Chapadinha, determinou o sequestro de pouco mais de R$ 1 milhão das contas do Estado do Maranhão, para a retomada das obras de construção do Centro de Hemodiálise na cidade, localizada no Baixo Parnaíba. O recurso deve ser utilizado, ainda segundo a decisão, para a compra de equipamentos e contratação do corpo profissional necessários à Terapia Renal Substitutiva (TRS), a ser realizada na unidade.

A determinação foi proferida desde maio deste ano, no bojo do processo n.º 4354-63.2016.2018.8.10.0031, e teve decisão confirmada no mês passado, a pedido da Defensoria Pública do Estado (DPE) do Maranhão, como forma de constranger o governo Flávio Dino, do PCdoB, a cumprir com determinação anterior.

“ANTE O EXPOSTO, (...) determino o sequestro do valor de R$ 1.010.000,00 (um milhão e dez mil reais) das contas do Estado do Maranhão, a título de execução provisória das astreintes, valor que deverá ser afetado especificamente para a realização/continuação das obras do Centro de Hemodiálise, bem como para a compra de equipamentos e contratação do corpo profissional necessários à Terapia Renal Substitutiva (TRS), na Região da Saúde de Chapadinha”, diz a decisão.

De caráter liminar, a decisão antecipada havia determinado ao comunista que construísse a unidade, no prazo de 180 dias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, aplicada ao próprio governador e ao secretário estadual de Saúde Carlos Eduardo Lula, a ser revertida em favor do Fundo de Aparelhamento da Defensoria Pública do Estado do Maranhão, em execução própria.

Contudo, mesmo com os recursos na ordem de R$ 2,41 milhões já assegurados por meio de um convênio firmado com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e de diversas cobranças quase que diárias de deputados estaduais e federais, tanto de oposição quanto de situação, o governo estadual, até o momento, não deu reinício à obra.

O governo, inclusive, ainda chegou a entrar com um recurso contra a tutela antecipada no Tribunal de Justiça do Maranhão, mas teve o pedido indeferido pelo desembargador-relator, Kleber Carvalho, da Primeira Câmara Cível. Após, um Agravo Interno interposto pela PGE/MA também foi negado, à unanimidade, pelos desembargadores do colegiado.

“Custa acreditar que o Estado do Maranhão não reúna minimamente condições financeiras para realizar o comando constitucional da prestação obrigatória da saúde”, diz trecho da ementa da decisão tomada pela Primeira Câmara Cível, transitada livremente em julgado desde janeiro deste ano.

Obras atrasadas

No Maranhão, sete centros para tratamento de hemodiálise deveriam ter sido entregues desde o primeiro ano do governo Flávio Dino, nas cidades de Pinheiro, São José de Ribamar, Santa Inês, Chapadinha, Imperatriz,  Coroatá e em São Luís, mas as obras estão paradas.

Pelo cronograma, a unidade de Chapadinha deveria estar pronta e já ter sido entregue para o benefício da população da cidade e região desde o mês de agosto de 2015. Quando ele assumiu o poder no Palácio dos Leões, inclusive, a terraplanagem do terreno já havia sido realizada, e os pré-moldados para a edificação da unidade já estavam no local da obra. Até mesmo o poço artesiano, perfurado para atender exclusivamente a unidade, já estava em condições de uso.

De lá pra cá, porém, o único avanço na obra foi a troca da placa.

A anterior, que levava a logomarca do governo anterior, de Roseana Sarney, que projetou e iniciou a obra na gestão do ex-secretário estadual de Saúde Ricardo Murad, foi substituída por uma que mostra a logomarca do atual, de Flávio Dino — já até quase toda rasgada, confirmando o total abandono e descaso com a obra, como mostra a foto em destaque.

O atual titular da pasta, Carlos Lula, inclusive, é indiciado pela Polícia Federal num inquérito sobre corrupção.

Falta de transparência

No mês passado, requerimento da deputada Nina Melo (MDB), solicitando informações ao Governo do Maranhão sobre o andamento das obras de construção dos centros de hemodiálise no estado, foi rejeitado pela Assembleia Legislativa, formada em sua maioria esmagadora por parlamentares da base de Dino.

No pedido rejeitado pela Casa, a parlamentar apenas requeria que Carlos Lula informasse a previsão de conclusão das obras.

O pedido de Nina já havia sido rejeitado pela Mesa Diretora, também formada em maioria por governistas, mas ela recorreu ao Plenário, onde a base fez valer sua obediência às ordens do Palácio dos Leões e impediu a aprovação do requerimento.

Maranhão

Pregão acontece nesta quarta-feira 24. Serão alugados carros de passeio, ônibus e caminhão-baú

A Defensoria Pública do Estado (DPE) do Maranhão prevê gastos de R$ 1,1 milhão em aluguel de veículos. A contratação será realizada pelo Sistema de Registro de Preços (SRP), na modalidade pregão presencial, tipo menor preço, em sessão marcada para ocorrer nesta quarta-feira 24, a partir das 9 horas, na sede do órgão.

De acordo com o edital do certame, as locações dizem respeito a automóveis tipo passeio para a sede da DPE-MA; e tipo passeio, ônibus e caminhão-baú para os núcleos Caxias, Açailândia e Imperatriz.

Os carros tipo passeio devem vir com motorista, sem combustível e com quilometragem livre, para a contratação em horário normal de expediente e de plantão, em regime mensal. Os ônibus serão com motorista e com combustível, para contratação por diária e quilometragem livre. Já o caminhão-baú deve ser com motorista e com combustível, para contratação por quilometragem.

Todos os veículos devem ser entregues lavados e higienizados. O valor da contratação inclui ainda a manutenção e conservação dos veículos.

Para justificar o dispêndio, a Defensoria diz que a contratação ocorre em razão da crescente necessidade de deslocamento do corpo funcional (defensores e servidores) no exercício de suas atividades e de transporte de materiais/equipamentos do órgão. “Vale ressaltar que a DPE-MA tem unidades em 38 comarcas e seus termos, atuando diuturnamente no atendimento da população carente em todas as regiões do Estado do Maranhão, razão pela qual necessita de uma frota compatível com suas necessidades operacionais”, argumenta.

No ano passado, o gasto da DPE-MA com o mesmo tipo de serviço foi de quase R$ 711 mil. Segundo o órgão, por a nova contratação se tratar de estimativa, o valor final deve ser reduzido.