Fórum de Fortalecimento das Comunidades Terapêuticas do MA
Maranhão

Evento acontecerá às 14 horas desta quinta-feira (14) na Sala de Comissões da Assembleia Legislativa

Está programado para esta quinta-feira (14), o I Fórum de Fortalecimento das Comunidades Terapêuticas do Maranhão, que tem por objetivos reunir e organizar como classe as Entidades que se destinam a acolher, cuidar, tratar e proteger dependentes químicos, além de discutir políticas públicas voltadas para a legalidade e aparelhamento das drogas no Maranhão.

I Fórum de Fortalecimento das Comunidades Terapêuticas do Maranhão
Divulgação Acolher, cuidar, tratar e proteger I Fórum de Fortalecimento das Comunidades Terapêuticas do Maranhão

O evento, que discutirá sobre o Projeto de Lei Bolsa Internação e o processo de socialização de boas práticas em parceria com Conselhos e Federações, acontecerá às 14 horas na Sala de Comissões da Assembleia Legislativa e contará com a presença de diretores de centros de recuperação de vários estados do Nordeste, militantes nas causas sociais, internos em tratamento e familiares, além das delegações dos municípios do Estado e membros de instituições públicas.

De acordo com os organizadores, existem cerca de 1.800 Comunidades Terapêuticas espalhadas pelo Brasil que realizam um importante trabalho através do Programa Terapêutico, que envolve a espiritualidade, laborterapia e disciplina. Dessas, apenas um terço se enquadra nas normas do Governo Federal.

No Maranhão a situação é ainda mais agravante, pois a maioria das entidades sequer possui alvará de funcionamento e muitos casos de maus tratos e trabalho escravo surgiram no último ano.

“Como meta principal do Fórum, será reivindicada, junto ao governo Estadual, a resposta sobre a solicitação de aprovação do Projeto de Lei “Bolsa Internação”, de autoria do imperatrizense Ricardo Seidel, palestrante do Fórum e representante da única entidade maranhense que possui convênio com a Secretaria Nacional de Politicas Sobre Drogas – SENAD. As unidades terapêuticas não são estabelecimentos de saúde, mas de interesse e apoio das políticas públicas de cuidado, atenção, tratamento, proteção, promoção e reinserção social”, ressaltou Erisson Lindoso, um dos organizadores.