Hortomercado da Cidade Operária
Adriano quer detalhes sobre repasses para obra do Hortomercado da Cidade Operária
Cotidiano

Justiça determinou reforma no local desde 2015. Vigilância Sanitária constatou que a feira não possuía estrutura sanitária e apresentava condições insalubres

A situação do Hortomercado da Cidade Operária, em São Luís, voltou a ser debatida pelo deputado Adriano Sarney (PV), nessa quarta-feira 30, na Assembleia Legislativa. Desde 2015, a Vara de Interesse Difusos e Coletivos determinou a reforma do local, com base em relatório da Vigilância Sanitária, que constatou que a feira não possuía estrutura sanitária e apresentava condições insalubres.

Em razão da demora do governo Flávio Dino (PCdoB), responsável pela manutenção do hortomercado, em concluir os trabalhos, o parlamentar encaminhou um ofício à Shammah - Transporte e Construção Ltda, a Guincho Shammah, empresa responsável pela reforma e adaptação, requerendo informações quanto ao repasse do dinheiro público para a obra.

Durante o pronunciamento, o parlamentar relatou, em vídeo, o drama vivido por feirantes, lojistas e clientes que convivem com o mau cheiro do lixo e os urubus que circulam pela obra inacabada da feira. Ele apresentou proposta de melhorias das condições sanitárias e de infraestrutura dos mercados da capital.

“Há mais de um ano travo uma luta para que saia do papel a reforma de inúmeras feiras administradas pela Prefeitura de São Luís, mas esta específica, da Cidade Operária, é de responsabilidade do Governo do Estado. No entanto, até agora a obra não foi realizada”, disse o deputado.

Adriano lembrou que o Ministério Público ingressou com mais uma ação na Justiça contra o governo, sob gestão de Flávio Dino (PCdoB), para que seja feita a reforma imediata do Hortomercado. A obra deveria ser concluída no dia 30 de julho de 2018, mas nunca foi entregue.

“Conversei com feirantes que ali estavam e me disseram que não é mais uma associação que toma conta do mercado, mas a Sagrima, que não estava pagando nem o vigia para tomar conta do local”, afirmou o deputado.

“Precisamos dar uma resposta à sociedade e a esse povo que trabalha na Cidade Operária. Consumidores, feirantes, lojistas, açougueiros, peixeiros e famílias que dependem desse local para sobreviver e para gerar renda”, destacou Adriano.