João Bentivi
PHS retira candidatura de Bentivi e deve declarar apoio a Edivaldo Júnior
Política

Vice-presidente nacional do partido mantém gordo contrato com a Semfaz. Jorge Arturo é sócio da empresa CTA

O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) decidiu retirar oficialmente a pré-candidatura natimorta do médico, advogado, filósofo, poeta, jornalista e ex-vereador João Melo e Sousa Bentivi a prefeito de São Luís.

O sócio da empresa Centro de Tecnologia Avançada (CTA) e vice-presidente-nacional do PHS, Jorge Arturo
Divulgação Jogador O sócio da empresa Centro de Tecnologia Avançada (CTA) e vice-presidente-nacional do PHS, Jorge Arturo

A decisão foi demorada, mas já havia sido antecipada pelo ATUAL7 há mais de três meses.

Sem expressão política e conhecido apenas por ter xingado de imbecil e analfabeto um farmacêutico que não entendeu a sua letra, Bentivi foi usado pelo PHS apenas para valorizar o partido na formação da coligação de Júnior, que concorre à reeleição e mantém um gordo contrato na atual gestão com a empresa do vice-presidente nacional do PHS, Jorge Arturo.

Desde 2014, a empresa de Arturo, a Centro de Tecnologia Avançada (CTA), vem faturando aos tubos na Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz) de São Luís, tendo já recebido mais de R$ 1,3 milhão dos cofres públicos da capital.

Como resta ainda receber pouco mais de R$ 5 milhões que se já encontram empenhados, e com a possibilidade de renovação de contrato, dificilmente o PHS deixaria de apoiar Edivaldo Júnior para disputar a eleição com Bentivi como candidato.

Apesar de ainda insinuar independência em relação ao prefeito de São Luís, informando que realizará reuniões com pré-candidatos Eduardo Braide (PMN), Wellington do Curso (PP) e Eliziane Gama (PPS), o PHS deve declarar apoio a Edivaldo, em negociação articulada pelo deputado estadual Carlinhos Florêncio.

Vale lembrar que o fechamento de acordo do PHS deve atingir ainda o pré-candidato a vereador Paulo Roberto Pinto, o Carioca, que corre o risco de ter a legenda negada pelo estrago feito contra Edivaldo durante os quase 20 dias que ocupou um assento na Câmara Municipal de São Luís.