Jucema
Famem e Jucema articulam acordo para divulgação do Empresa Fácil
Economia

Entidade representativa se comprometeu a sensibilizar gestores, contadores e técnicos das prefeituras sobre a integração dos municípios à rede Nacional para RedeSim

O presidente da Famem (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão), Erlânio Xavier, esteve reunido com o presidente da Jucema (Junta Comercial do Estado do Maranhão), Sérgio Sombra, para tratar sobre a integração dos municípios à rede Nacional para Simplificação do RedeSim (Registro e Legalização de Empresas e Negócio), no Maranhão, designada como Empresa Fácil. A reunião ocorreu nesta terça-feira 23, na sede da entidade representativa.

“Esta é uma parceria bastante importante, uma vez que a RedeSim é um sistema implantado pelo governo em 217 municípios. Queremos agora aprofundar esse sistema para que possa assim criar um ambiente melhor de negócios, mais desburocratizado para os empreendedores”, ressaltou Sérgio Sombra.

De acordo com Erlânio Xavier, a Famem vai colaborar com a Jucema no sentido de sensibilizar os prefeitos, divulgando o material e mobilizando o público, que envolve contadores, técnicos das prefeituras.

“É uma parceria em que todos saem ganhando. Tanto o empresariado como os municípios e governo do Estado. Na conjuntura econômica adversa que estamos atravessando são iniciativas como essa que vêm frear seu avanço”, afirmou Erlanio Xavier.

Projeto Jucema 100% Digital é apresentado a contadores e empresários
Economia

Seminário faz parte de uma série de eventos que o órgão vem realizando em todo o Maranhão com o objetivo de disseminar a nova ferramenta

Poder abrir, alterar ou extinguir uma empresa sem sair de casa ou do escritório, com todos os trâmites feitos via internet. Esse é objetivo da Junta Comercial do Maranhão com o projeto denominado Jucema 100% Digital. A ideia é garantir maior comodidade aos empreendedores e desburocratizar a abertura de novos negócios no estado.

O projeto foi tema de um seminário realizado na tarde desta quinta-feira (2), no auditório do Iema (Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão) unidade vocacional da Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.

O seminário faz parte de uma série de eventos que a Jucema vem realizando em todo o Maranhão com o objetivo de disseminar a nova ferramenta.

No evento, profissionais da área contábil, empresários, advogados e administradores conheceram de perto o passo a passo do novo sistema, que pretende garantir maior comodidade ao empreendedor interessado em registrar uma empresa, com assinatura digital e segurança jurídica.

“Trata-se da abertura, alteração e baixa de empresa feita eletronicamente, sem papel e sem precisar que o empresário compareça ao órgão. O empresário pode estar em qualquer lugar do país ou do mundo e fazer a assinatura eletronicamente. Dessa forma, nós oferecemos mais comodidade e segurança jurídica aos contadores e empreendedores”, explica o presidente da Jucema, Sérgio Sombra.

Para Sérgio Sombra, além de economia e comodidade, a expectativa é que o projeto Jucema 100% Digital favoreça a geração de emprego no Maranhão.

“O objetivo maior é garantir um ambiente de negócios melhor no estado, para que a abertura de empresas garanta mais emprego e geração de renda”, afirma o presidente da Jucema.

Mais agilidade e burocracia zero

De acordo com o coordenador da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (RedeSim) no Maranhão, Ítalo Lima, o sistema foi criado para acabar com qualquer tipo de burocracia na hora de registrar e licenciar uma empresa.

“Esse sistema facilitou muito a abertura de empresas no estado. A abertura de uma empresa demorava em média 90 dias. Hoje o empresário leva aproximadamente seis horas e já sai com seu registro na Junta Comercial e pode, em seguida, buscar os demais órgãos de licenciamento”, ressalta Ítalo Lima.

O coordenador da RedeSim no Maranhão esclarece que o sistema online já está em funcionamento, mas ponderou que a consolidação da Jucema 100% Digital vem sendo implementado paulatinamente, de acordo com a natureza jurídica dos empreendimentos.

“Empresário individual primeiramente, porque é categoria mais simples. Daí seguimos para as sociedades limitadas, sociedades anônimas e assim por diante”, pontua.