Operação Anadromiki
Alvo da PF, superintendente de Pedreiras do governo Dino segue foragido
Política

Palácio dos Leões segue em silêncio e mantém Rogério Almeida no cargo. Ele é filiado ao PCdoB

Passada uma semana da operação da Polícia Federal contra suposto esquema criminoso envolvendo benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Rogério de Bezerra Almeida, um dos alvos da investigação, permanece foragido.

Ex-vice-prefeito de Esperantinópolis e candidato derrotado ao Executivo do município nas eleições de 2020, ele é superintendente de articulação regional de Pedreiras do governo Flávio Dino, e segue no cargo sob silêncio do Palácio dos Leões.

Filiado ao PCdoB de Dino, é ainda coordenador politico do partido na região do Médio Mearim, composta por 32 municípios.

O ATUAL7 questionou o Governo do Maranhão a respeito da permanência de Rogério Almeida no cargo, mas não houve resposta. Rubens Pereira Júnior (PCdoB), deputado federal licenciado e chefe imediato dele também foi procurado, mas não retornou o contato. Também não respondeu aos questionamentos da reportagem o presidente do PCdoB no Maranhão, Márcio Jerry.

Contra o superintendente de articulação regional de Pedreiras, a PF conseguiu cumprir apenas mandados de busca e apreensão, restando pendente o de prisão preventiva, todos expedidos pela 1ª Vara de São Luís.

Batizada de Anadromiki, a ação foi deflagrada no dia 1º de junho em São Luís, Paço do Lumiar, Esperantinópolis, São Domingos do Maranhão, Governador Nunes Freire e Maranhãozinho.

Iniciada no ano passado, a investigação identificou que, mediante a confecção de documentos ideologicamente falsos, o suposto grupo criminoso inseria informações nos sistemas da autarquia previdenciária, objetivando a concessão, principalmente, de benefícios da espécie pensão por morte, com pagamentos retroativos, causando vultoso dano aos cofres públicos.

Segundo a PF, o prejuízo aos cofres públicos com o suposto esquema ultrapassa R$ 5 milhões.

Durante a operação, os agentes apreenderam dezenas de maços de dinheiro encontrados dentro de bichos de pelúcia.

Alvo da PF, foragido, Rogério Almeida é superintendente de Pedreiras do governo Dino
Política

Filiado ao PCdoB, também é coordenador do partido na região do Médio Mearim. Foram expedidos compra ele mandados de busca e prisão preventiva

Deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (1ª) para apurar suposto esquema criminoso previdenciário no Maranhão, a Operação Anadromiki teve como um dos alvos o superintendente de articulação regional de Pedreiras do governo Flávio Dino.

Trata-se de Rogério de Bezerra Almeida, ex-vice-prefeito de Esperantinópolis e candidato derrotado ao Executivo do município nas eleições de 2020. Desde o início de março, está nomeado no cargo subordinado à Secretaria de Estado de Articulação Política, a Secap. A pasta é comandada pelo deputado federal licenciado Rubens Pereira Júnior.

Contra ele, mostrou o ATUAL7 mais cedo, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em sua residência em Esperantinópolis. A PF tenta também cumprir um mandado de prisão preventiva, mas ainda não conseguiu encontrá-lo e já o considera como foragido.

Advogado com atuação na área previdenciária, Dr. Rogério, como é conhecido e cravou seu nome na urna eletrônica, é filiado ao PCdoB e coordenador politico do partido na região do Médio Mearim, composta por 32 municípios.

O chefe dele, Rubens Júnior, e o governador Flávio Dino também são do PCdoB.

Procurado pelo ATUAL7 a respeito do superintendente de articulação regional de Pedreiras ser alvo da ação da PF, e questionado se ele permanecerá ou será exonerado do cargo, o Palácio dos Leões não retornou o contato.

O deputado federal licenciado e secretário de Cidades e Desenvolvendo Urbano do governo Dino, Márcio Jerry, também foi procurado pela reportagem, na condição de presidente do PCdoB no Maranhão. Perguntado se o partido pretende tomar alguma medida contra o filiado, e se a nomeação de Rogério Almeida no governo estadual teve sua influência, ele não retornou o contato. Nas redes, Márcio Jerry ostenta diversas fotos com Rogério Almeida, a quem ele já declarou ter extrema confiança.

Iniciada em 2020, a investigação da Polícia Federal identificou que, mediante a confecção de documentos ideologicamente falsos, o suposto grupo criminoso inseria informações nos sistemas da autarquia previdenciária, objetivando a concessão, principalmente, de benefícios da espécie pensão por morte, com pagamentos retroativos, causando vultoso dano aos cofres públicos.

Segundo a PF, o prejuízo aos cofres públicos com o suposto esquema ultrapassa R$ 5 milhões.

Durante a operação, os agentes apreenderam dezenas de maços de dinheiro encontrados dentro de bichos de pelúcia.

Operação Anadromiki, da PF, faz buscas na casa de ex-prefeito de Esperantinópolis, Rogério Almeida
Cotidiano

Advogado, ele é filiado ao PCdoB e coordenador político do partido na região do Médio Mearim

A Polícia Federal realizou nesta terça-feira (1º) em Esperantinópolis buscas na casa de ex-prefeito do município, Rogério Bezerra de Almeida. A ação faz parte da Operação Anadromiki, deflagrada contra suposto esquema criminoso envolvendo benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A informação e fotos da ação foram divulgadas pelo blog do Fernando Melo. O ATUAL7 tenta contato com o ex-gestor.

Dr. Rogério, como é conhecido, é advogado atuante na área previdenciária. Na gestão municipal anterior, ocupava o cargo de vice-prefeito. É filiado ao PCdoB e coordenador politico do partido da região do Médio Mearim, composta por 32 municípios.

Iniciada em 2020, a investigação identificou que, mediante a confecção de documentos ideologicamente falsos, o suposto grupo criminoso inseria informações nos sistemas da autarquia previdenciária, objetivando a concessão, principalmente, de benefícios da espécie pensão por morte, com pagamentos retroativos, causando vultoso dano aos cofres públicos.

O prejuízo aos cofres públicos com o suposto esquema ultrapassa R$ 5 milhões.

Durante a operação, os agentes apreenderam dezenas de maços de dinheiro, ainda não contabilizados, encontrados em bichos de pelúcia.

A PF diz que o esquema era integrado justamente por um advogado, além de servidores do INSS e outros agentes operacionais.

PF faz prisões e buscas no Maranhão contra suspeita de crimes previdenciários
Cotidiano

Prejuízo inicialmente identificado aproxima-se de R$ 5,9 milhões. Maços de dinheiro foram encontrados escondidos em bichos de pelúcia

A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (1º) Operação Anadromiki para cumprir três mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 13 de busca e apreensão na capital e outras seis cidades do Maranhão contra suspeitos de integrar esquema de crimes previdenciários.

Conduzida pela PF do Maranhão, a ação é deflagrada pela Força-Tarefa Previdenciária, que conta com a colaboração da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Iniciada em 2020, a investigação identificou suposto esquema criminoso integrado por dois servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), advogado e outros agentes operacionais.

Segundo a PF, mediante a confecção de documentos ideologicamente falsos, o grupo criminoso inseria informações nos sistemas da autarquia previdenciária, objetivando a concessão, principalmente, de benefícios da espécie pensão por morte, com pagamentos retroativos, causando vultoso dano aos cofres públicos.

Durante a operação, os agentes apreenderam dezenas de maços de dinheiro, ainda não contabilizados, encontrados em bichos de pelúcia.

Aproximadamente 70 policiais federais participam da ofensiva, autorizada pela 1º Vara da Justiça Federal do Maranhão. Consta ainda na decisão judicial a determinação para que o INSS submeta 68 processos de benefício a procedimentos de auditoria.

Com relação aos dois servidores da autarquia previdenciária, além dos mandados de prisão temporária, também foi determinado o afastamento das funções públicas.

O prejuízo inicialmente identificado com a concessão dos benefícios, aproxima-se de R$ 5,9 milhões. A PF diz que a economia proporcionada com a futura suspensão dos benefícios, considerando-se a expectativa de sobrevida projetada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), gira em torno de R$ 18,4 milhões.

O nome Anadromiki faz alusão à palavra retroativo. No caso dessa investigação, apurou-se que parte do modus operandi da organização criminosa consistiu no requerimento de benefícios com datas retroativas de modo a obter vultosos valores com a fraude previdenciária.

Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistema público, associação criminosa e organização criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem ultrapassar 15 anos de reclusão.