A Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Maranhão prendeu em flagrante o prefeito de Pedro de Rosário, José Irlan Sousa Serra (PTC), durante operação realizada terminal de ferryboat da Ponta da Espera, em São Luís. Ao abordar o automóvel em que o prefeito estava, a PRF encontrou um revólver calibre 38, com seis projéteis intactos.
Questionado pelos agentes da PRF, o condutor do veículo, Raimundo Nonato Teixeira Neto, informou que a arma pertencia a Irlan Serra, que negou a propriedade da arma. Foi dada então voz de prisão a dupla. Por oferecer resistência à prisão, o prefeito de Pedro do Rosário, que é irmão do suplente de deputado estadual no exercício do mandato, Toca Serra (PTC), foi algemado.
José Irlan Sousa Serra foi conduzido para a sede da Polícia Federal, no bairro da Cohama, na capital, onde será lavrado o flagrante.
Por conivência ou incompetência, a PRF-MA permitiu que os oito bandidos que trafegavam em comboio e armados de pistolas e de fuzis AK 47 e 556 - os mesmos utilizados por terrorista da Al-Qaeda e soldados americanos -, passassem livremente pelos postos de Vargem Grande, que fica entre Chapadinha e o município; do São Francisco, que fica depois do entrocamento; e o de Pedrinhas, que fica a menos de 1 km do complexo penitenciário.
Em nenhum dos três postos, equipados inclusive com câmeras de segurança que, pela posição, alcançam até 3 km de distância, e com desvios que obrigam o motorista a passar a poucos metros da cabine, os bandidos foram abordados pela PRF no total de 246,2 km percorridos de Chapadinha - quando tomaram de assalto uma das pickups utilizadas no resgate - até São Luís.
No caso específico do posto de Pedrinhas, a inércia dos seis policiais rodoviários federais que estavam de plantão torna a falta de ação da PRF-MA ainda pior.
Mesmo tendo ouvido a troca de tiros entre os bandidos e homens do Batalhão de Choque da PM-MA, e observado a fuga em direção ao posto, além do poder de fogo para fechar o cerco, os agentes da PRF tinham poder de parar os três veículos utilizados no resgate dos presos por meio de cones de concreto ou mesmo os famosos jacarés, utilizados para estourar os pneus dos carros. Mas estranhamente nada foi feito.