Ranking de Competitividade dos Estados
César Pires critica Dino por posição do MA no ranking de competitividade, em 26º
Política

Parlamentar diz que desempenho da gestão estadual é diferente do que tenta passar o comunista para o Brasil, mirando a Presidência em 2022

O deputado estadual César Pires (PV) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nessa segunda-feira 2, para criticar o governador Flávio Dino (PCdoB) pela posição ocupada pelo Maranhão no Ranking de Competitividade dos Estados de 2019. Produzido pelo CLP (Centro de Lideranças Políticas), em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit, o estudo coloca o Maranhão na 26ª posição, à frente apenas do Acre.

“Mais uma vez nos revelam o baixo desempenho, a ineficiência e a ineficácia do governo Flávio Dino”, enfatizou.

Citando informações oficiais da pasta estadual de Planejamento, o parlamentar lembrou que a gestão comunista deixou o Maranhão sem condições de obter financiamentos e, portanto, sem capacidade de fazer novos investimentos.

“Pneus queimados são colocados em Marajá do Sena, contra o estado precário da rodovia estadual, mesma situação vivida em diversas regiões do Maranhão. E o governador se oferecendo para dar ajuda ao governo federal. A realidade é a que está sendo mostrada por vários estudos científicos”, disse.

Segundo César Pires, o desempenho do governo Dino é bem diferente do que ele tenta passar para o Brasil, no sonho de ser candidato a presidente da República em 2022. Lembrou que pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já mostraram que a pobreza aumentou e que o Maranhão tem a menor renda per capita do país.

“São instituições de fé pública revelando a ineficiência do governo nas diversas áreas. Ficou na 27ª posição em inovação e sustentabilidade social, em 24ª em educação, em 20º na área de infraestrutura, em 22º quando se trata de capital humano”, informou o deputado, mostrando o estudo do CLP.

Ele concluiu lamento que os maranhenses tenham que sofrer as consequências da incapacidade gerencial de um governo que, segundo apontou sobre Flávio Dino, o gestor está mais preocupado com seus projetos políticos pessoais.

“As estradas estão intrafegáveis, o governo está impedido de obter financiamento para realizar obras, não há avanços a comemorar. É essa a lamentável realidade do Maranhão mostrada pelas instituições de pesquisa e pela imprensa nacional”, finalizou.

Piora no social, infraestrutura e educação leva o MA ao penúltimo lugar em ranking
Política

Avaliação é da 7.ª edição do Ranking de Competitividade dos Estados. Estado tirou nota zero em sustentabilidade social. Pilar considera indicadores como saneamento básico, desigualdade de renda e famílias abaixo da linha da pobreza

Quem se consagrar melhor nas urnas no Maranhão em outubro próximo, dos que disputam o comando do Palácio dos Leões, terá a árdua missão de recolocar o estado nos trilhos do desenvolvimento. É o que mostra a 7.ª edição do Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit (EIU).

Segundo o levantamento sobre a qualidade da gestão pública, a debilidade na sustentabilidade social, na infraestrutura e na educação derrubou a competitividade do estado.

Confirmando outros exames recentes, de que falta eficiência no governo Flávio Dino (PCdoB), o Maranhão teve a segunda pior nota geral em desempenho, caindo de 25.º para 26.º colocado no ranking nacional de 2018, ficando a frente apenas do Acre. Na escala de 0 a 100, o estado pontuou apenas 32,6. O ATUAL7 entrou em contato com o governo estadual, mas não houve retorno.

O estudo é uma das principais ferramentas de avaliação da gestão pública do Brasil, resultado da análise de 68 indicadores dez pilares estratégicos: sustentabilidade ambiental, capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, solidez fiscal, segurança pública e sustentabilidade social.

Além de ocupar o penúltimo lugar no ranking geral, em sustentabilidade social a situação é alarmante.

De acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados, disponível em uma plataforma online, neste indicador — que considera a atuação do Estado em acesso ao saneamento básico (água e esgoto); desigualdade de renda; famílias abaixo da linha da pobreza; formalidade do mercado de trabalho; IDH; inserção econômica dos jovens; mortalidade infantil, materna e precoce; previdência social; e segurança alimentar —, o Maranhão tirou nota zero, ficando em derradeiro dentre as 27 unidades da federação.

Em infraestrutura, o baixo desempenho também tem dificultado a competitividade do Maranhão. O resultado é reflexo, principalmente, do nanico acesso e da fraca qualidade do serviço de telecomunicações, além da má qualidade das rodoviais. Nestes dois índices, em relação ao ano passado, o estado caiu para a última posição ou manteve-se dentre os derradeiros.

Apesar da propaganda do governo custeado com recursos públicos apregoar o contrário com o programa Escola Digna, segundo o levantamento, o Maranhão ficou na 23.ª posição no país no pilar educação. O desastre no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), inclusive, somado às constrangedoras quedas nas taxas de frequência líquida do Ensino Fundamental e Médio, foram os indicadores que mais contribuíram para a deterioração na qualidade educação no estado.

Nesse pilar, o Maranhão ficou na 23.º posição, com a reles nota 21,0.